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Pouco mais de um mês após o final da Copa do Mundo, a Fifa divulgou nesta sexta-feira o relatório técnico sobre a competição realizada no Brasil. Com 284 páginas, o documento possui análises do torneio como um todo, das 64 partidas disputadas, além do relatório médico, estatísticas e um resumo sobre as seleções e a arbitragem.
No informe, chama a atenção a avaliação sobre o desempenho da seleção brasileira. Para a Fifa, a equipe comandada por Felipão fez uma Copa do Mundo abaixo do esperado, mesmo que tenha avançado com facilidade na fase de grupos. Depois, porém, a entidade destaca a atuação decisiva do goleiro Julio Cesar nas oitavas de final da Copa, diante do Chile, e até elogia o desempenho do time no jogo seguinte, diante da Colômbia.
"Desde o princípio, os anfitriões do Brasil não convenceram. Seu jogo de ataque não funcionou como se esperava e na defesa surgiram problemas de coordenação. No entanto, a Canarinho superou a frase de grupos sem maiores inconvenientes. Contra o Chile, o anfitrião necessitou de nervos de aço e uma grandiosa atuação do goleiro Julio Cesar para se impor na série dos pênaltis. Graças a uma melhores rendimento contra a Colômbia, a verde-amarela passou para as semifinais", diz o relatório.
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Mas as críticas mais pesadas estão, evidentemente, reservadas o jogo contra a Alemanha, em que a Fifa chama de "deplorável" o desempenho brasileiro na derrota por 7 a 1, no Mineirão, pelas semifinais da Copa, mesmo que tenha destacado as ausências do zagueiro e capitão Thiago Silva (suspenso) e do atacante Neymar (contundido).
"Cabe dizer, no entanto, que na semifinal o Brasil teve que jogar sem suas duas peças mais conhecidas: Neymar (lesionado e que não participou mais do torneio) e Thiago Silva (suspenso). Uma atuação deplorável contra a Alemanha despedaçou as esperanças brasileiras de conseguir o título em seu próprio País, e o anfitrião também não conseguiu se reabilitar na disputa do terceiro lugar", diz o relatório.
Ao comentar sobre outros aspectos, o relatório técnico da Fifa elogiou o nível técnico da Copa realizada no Brasil e fez questão de exaltar a tecnologia na linha do gol, recurso utilizado pela primeira vez no Mundial, que informava ao árbitro quando a bola ultrapassa a linha do gol.
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