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A Fifa admitiu que o escândalo de corrupção que afeta a entidade está dificultando a busca por novos patrocinadores. Além disso, vários apoiadores financeiros da entidade gestora do futebol mundial, como Coca-Cola, McDonald's e Visa, têm realizado questionamentos após a Fifa ser atingida por denúncias de corrupção que provocaram a prisão de vários dirigentes, em uma investigação liderada pelos Estados Unidos.
Diante da crise, a Fifa não conseguiu ainda encontrar substitutos para a Emirates e a Sony, que decidiram não renovar seus acordos após a Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil. A entidade também havia aberto 20 vagas para patrocinadores regionais. Mas, até agora, nenhum dos lugares foi ocupado.
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Um dia antes da realização do sorteio das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke admitiu que o momento não é fácil para a entidade e reconheceu que não deverão ocorrer novidades até a eleição do novo presidente da entidade.
"A situação atual não ajuda a fechar nenhum novo acordo, isso é um fato. E estou certo de que até a eleição (presidencial) em 26 de fevereiro não haverá nenhum anúncio importante", afirmou, revelando a repercussão negativa do escândalo de corrupção para as contas da Fifa.
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Valcke revelou ainda que a Fifa vai se reunir nos próximos dias com patrocinadores para debater sua reforma. Bilionária, a entidade teve em 2014 uma renda recorde com a Copa no Brasil. O evento gerou mais de US$ 5 bilhões e permitiu que a entidade acumulasse uma riqueza sem precedentes em mais de 110 anos de história.
Para os patrocinadores que por anos pagaram pelo evento, chegou o momento de Joseph Blatter deixar a Fifa. Foi justamente essa pressão que o levou a renunciar logo após ser eleito para um quinto mandato.
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