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Felipão ri de “fantasma de 50” e usa grupo jovem contra assombração

O técnico da Seleção Brasileira se divertiu com o vídeo criado pela fornecedora de material esportivo do Uruguai

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 25/11/2013 às 17:06

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Luiz Felipe Scolari não se assustou com a presença do “fantasma de 50” no Brasil. Ao contrário. O técnico da Seleção Brasileira se divertiu com o vídeo criado pela fornecedora de material esportivo do Uruguai, em que o personagem de lençol azul assombra o Maracanã, alguns pontos turísticos e principalmente a população brasileira.

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“Vi o vídeo que foi apresentado por causa da vitória do Uruguai e achei interessante. Os caras foram criativos. Não somos só nós, brasileiros, que sabemos fazer isso”, comentou Felipão, rindo, sobre a propaganda com o “fantasma de 50”.

Quando o assunto é sério, no entanto, Felipão deixa a brincadeira de lado. O treinador que já rechaçava qualquer interferência do Maracanazo durante a Copa das Confederações – em que o Brasil derrotou o Uruguai por 2 a 1, no Mineirão – voltou a externar o seu destemor com a classificação do país vizinho para a Copa do Mundo de 2014.

Luiz Felipe Scolari não se assustou com a presença do 'fantasma de 50' no Brasil (Foto: Vipcomm)

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“Meus jogadores nasceram mais ou menos em 1985 e nem sabem que a Copa de 1950 existiu. Eles não estão nem aí”, avisou, durante um evento publicitário de que participou nesta segunda-feira, no Morumbi.

O artifício de Felipão para amenizar a pressão sobre a Seleção Brasileira não é novo. Na Copa das Confederações, ele chegou a mentir a sua idade para enfrentar o “fantasma de 50”. “Eu nem era nascido em 1950. Nasci em 1964”, havia ironizado o treinador, que, na verdade, veio ao mundo em 9 de novembro de 1948, na cidade gaúcha de Passo Fundo. Ele tinha dois anos de idade, portanto, quando Ghiggia se consagrou no Maracanazo e o goleiro Barbosa foi apontado como vilão nacional.

De qualquer forma, os 64 anos que separam as duas Copas realizadas do Brasil não são um argumento isolado para o técnico da Seleção conter a empolgação uruguaia. “Vejam 1950 pelo lado positivo: fomos à nossa primeira final em Mundiais. Aqueles jogadores merecem ser valorizados como vencedores. Cumpriram uma meta. Quando alguém vier falar de fantasma e de gol de fulano, vou responder que o Brasil chegou à decisão. É isso o que vou falar para os meus atletas, pois é algo que devemos valorizar”, concluiu o destemido Felipão.

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