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A partida contra o Uruguai foi a mais emocionante em que o técnico Luiz Felipe Scolari trabalhou desde a decisão da Copa do Mundo de 2002. O treinador explicou que apenas o título do Palmeiras na Copa do Brasil de 2012 atingiu um nível parecido de dramaticidade, mas advertiu que o comportamento da torcida verde-amarela nesta quarta-feira, no Mineirão, foi o diferencial da semifinal da Copa das Confederações.
“Nos últimos dez anos, depois da Copa, este foi o mais emocionante. Tive o jogo entre Coritiba e Palmeiras também, pela Copa do Brasil, por tudo aquilo que os jogadores fizeram. Mas, hoje (quarta), a torcida foi fundamental e nos fez superar dificuldades. Sabemos que não jogamos bem, mas a torcida foi a grande vencedora, porque carregou o time. É muito bom saber que Belo Horizonte também nos recebe de forma calorosa”, afirmou.
O Brasil saiu na frente no placar, com gol de Fred, mas Cavani empatou. Só nos minutos finais da partida o volante Paulinho mandou de cabeça para as redes. Depois de ter garantido no sufoco a vaga na decisão da Copa das Confederações, Felipão tentou entender por que sua equipe não teve um bom desempenho diante da celeste.
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“Nós não tivemos uma atuação como nos outros jogos, mas estamos sempre passando aos torcedores que nosso time ainda está em formação. Nossa equipe está em amadurecimento, contra adversários como Itália, Uruguai... Hoje (quarta), não foi um jogo qualquer”, afirmou.
Apesar da instabilidade exibida pela Seleção em alguns momentos, Felipão enalteceu a disposição exibida pelos jogadores na busca pelo triunfo, reiterando que seu time ainda precisa evoluir.
“Tivemos um pouco de nervosismo da nossa parte, o que é normal. Temos de vivenciar tudo isso para crescer e evoluir, tudo isso faz parte. Só ganhamos porque os jogadores foram determinados e correram, mesmo para o lado errado em algumas vezes. Foi um esforço muito grande”, concluiu.
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