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Antes desacreditada, a Seleção Brasileira terminou a primeira fase da Copa das Confederações na liderança de seu grupo com três vitórias em três jogos, sendo o último deles com a imposição de um 4 a 2 sobre a Itália, atual vice-campeã europeia. Mas Luiz Felipe Scolari veta empolgação com um discurso sincero: o time ainda precisa melhorar muito para a Copa do Mundo de 2014, seu principal objetivo.
“O Brasil chega pronto para a semifinal da Copa das Confederações, mas ainda não está pronto para uma série de situações que vamos viver no Mundial”, disse o técnico, escolhendo suas palavras para, também, não diminuir os feitos de sua equipe antes de enfrentar o Uruguai na semifinal da Copa das Confederações, na quarta-feira, no Mineirão.
“Estamos com uma boa qualidade técnica, temos a parte tática razoavelmente bem delineada e uma confiança muito boa entre eles. Ainda falta muito, mas estamos no caminho certo”, indicou, feliz pela atuação no sábado, em Salvador. “O resultado nos traz confiança, e adquirimos um pouco mais de empatia com o nosso torcedor.”
Felipão e seus jogadores ressaltam que o Brasil, hoje, já tem “cara de time”. A evolução que ainda falta é em relação ao comportamento em campo. O treinador, por exemplo, não gostou do sufoco que o time sofreu para vencer a Itália após abrir 1 a 0 nos acréscimos do primeiro tempo – levou o gol de empate no início da etapa final e só pôde respirar aliviado pelos três pontos quando fez 4 a 2, já aos 44 minutos.
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“O padrão de jogo já está definido, mas algumas coisas precisam ser ajustadas, como nosso comportamento quando estamos na frente do resultado. Vamos ver onde erramos contra grandes seleções como a Itália e ver o que melhorar. Não podemos nos empolgar porque ganhamos”, ressaltou, contente, entretanto, pela melhora já conquistada.
“Estamos melhorando algumas coisas desde aqueles jogos na Europa contra Itália e Rússia. A partir dali, começamos a melhorar um pouco. Mas só estamos com a equipe definida e alguma qualidade a partir chegada ao Rio, com os treinamentos que nos levaram até a esse momento, além dos amistosos contra Inglaterra e França e esses três jogos na Copa das Confederações”, apontou.
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