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Federer lamenta novo fracasso no Aberto dos EUA: “Eu me destruí”

Em uma temporada com o desempenho bem abaixo do esperado, o atual número 7 do mundo foi campeão no ano apenas no ATP 250 de Halle, na Alemanha

Publicado em 03/09/2013 às 11:48

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Ocupando sua pior colocação no ranking desde 2002, Roger Federer voltou a superar uma marca negativa nesta terça-feira. Com a derrota para o espanhol Tommy Robredo, em três sets, com parciais de 7/6 (7-3), 6/3 e 6/4, o suíço deixou o Aberto dos Estados Unidos nas oitavas de final e terminará 2013 sem chegar a uma final de Grand Slam, algo que não acontecia também desde 2002.

Em uma temporada com o desempenho bem abaixo do esperado, o atual número 7 do mundo foi campeão no ano apenas no ATP 250 de Halle, na Alemanha. Sabendo que está longe de repetir os melhores momentos de sua carreira, o tenista não escondeu a decepção com mais uma derrota inesperada.

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Pela primeira vez desde 2012 Roger Federer não chegou a uma final de Grand Slam (Foto: Darron Cummings/Associated Press)

“Infelizmente não encontrei meu jogo que o público pudesse curtir e ficar entusiasmado. Sinto que perdi pra mim mesmo hoje, sem tirar o crédito do Tommy Isso acontece às vezes. Eu me destruí, o que é decepcionante, ainda mais em uma quadra mais rápida. O dia foi frustrante”, afirmou Federer.

Caso vencesse Robredo e avançasse às quartas de final, o suíço novamente teria pela frente o espanhol Rafael Nadal, que passou pelo alemão Philipp Kohlschreiber, por 6/7 (4-7), 6/4, 6/3 e 6/1. Ao ser perguntado se estaria frustrado por não poder jogar contra um de seus maiores adversários, o suíço não se mostrou chateado e reconheceu sua inferioridade no momento.

“Não fico tão desapontado porque no fim das contas eu não ganharia contra o Nadal ou Kohlschreiber se jogasse assim”, analisou.

Com apenas um título e um vice-campeonato em 2013, marca bem diferente em relação a de 2012, quando levantou o troféu de campeão em seis ocasiões, Federer confirmou que ainda não sabe o que fará no restante da temporada, mas sabe que precisa dar mais atenção aos treinamentos para aumentar o rendimento nas competições.

“Não acho que mudar meu calendário vai transformar algo. Se eu jogar bem terei melhores resultados. Se não tive, vamos ver. O importante é eu me mexer melhor, jogar melhor. Agora meu problema será no treino e não em disputar jogos”, concluiu o recordista em títulos de Grand Slams.

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