Esportes
Em decisão publicada nesta segunda-feira (5), o STF não aceitou ao pedido e, portanto, a entidade estadual terá de atender às solicitações dos senadores, ao menos por enquanto
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Depois da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), foi a vez da FPF (Federação Paulista de Futebol) recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) para tentar não apresentar documentos solicitados pela CPI do Futebol.
Em decisão publicada nesta segunda-feira (5), o STF não aceitou ao pedido e, portanto, a entidade estadual terá de atender às solicitações dos senadores, ao menos por enquanto.
Dois requerimentos foram aprovados na comissão em relação à FPF: apresentação de cópia na íntegra dos contratos de patrocínio com a General Motors e dos valores recebidos por essa parceria, e cópias dos demais acordos com empresas privadas, entre os anos de 2005 e 2015.
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De 2003 a 2014, o atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, esteve à frente da Federação Paulista de Futebol. Foi ele quem assinou a maioria dos contratos que a CPI terá acesso.
No STF, a Federação protocolou uma petição em um processo aberto pela CBF, requerendo a extensão das decisões a ela -o Supremo atendeu a três pedidos da confederação, a desobrigando de mostrar documentos.
De acordo com a decisão do ministro Marco Aurélio, não cabe o ingresso da FPF na mesma ação e que a solicitação tem de ser objeto de um novo processo.
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Em sua defesa, a entidade paulista alega os contratos têm cláusula de confidencialidade e não há elementos concretos que justifiquem a abertura dos mesmos.