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O resultado foi definido aos quatro minutos de partida, quando uma blitz alviverde, apoiada intensamente por mais de 20 mil pagantes, resultou em gol de Vilson
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O Palmeiras não conseguiu o placar dilatado nem a supremacia que pretendia, mas saiu do Pacaembu nesta quarta-feira com um placar interessante na Copa do Brasil. O líder da Série B do Brasileiro venceu o rival da primeira divisão por 1 a 0 e pode até perder por um gol de diferença caso balance as redes em Curitiba, na próxima quarta-feira, em jogo às 21h50 (de Brasília), para chegar às quartas de final.
O resultado foi definido aos quatro minutos de partida, quando uma blitz alviverde, apoiada intensamente por mais de 20 mil pagantes, resultou em gol de Vilson após cobrança de escanteio de Mendieta. Os quase 90 minutos restantes foram de tensão, perigo, nervosismo e mais nenhum gol.
Com a vitória, o Verdão ampliou para 12 partidas a sua série sem derrotas, alcançando o sétimo triunfo consecutivo, e acabou com a invencibilidade do Furacão, que não tinha perdido nenhum dos dez compromissos realizados antes sob o comando de Vagner Mancini.
Na Série B, o clube paulista tenta manter a sua campanha que vale uma liderança com folga em visita ao Boa, em Varginha, às 16h20. Já a equipe curitibana, pela primeira divisão nacional, recebe o líder Botafogo às 18h30 de domingo.
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O jogo
Já sem Valdivia, com edema na coxa direita, e Vinicius e Léo Gago, que buscam melhor condicionamento físico, o Palmeiras perdeu mais um jogador pouco antes de entrar em campo. Leandro sentiu dores lombares e Gilson Kleina foi obrigado a desistir do 4-3-3 que treinou na véspera para retomar o esquema com três volantes, dando nova chance a Charles.
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Mas não era necessário ter força máxima, mesmo diante de um time que faz boa campanha na Série A do Campeonato Brasileiro. O Verdão contou no Pacaembu com uma força que tem fortalecido o clube até do ponto de vista financeiro. A torcida voltou a comparecer em bom número, e empurrou o time, reforçando a importância de atuar como anfitrião em um torneio mata-mata.
Assim, o Atlético-PR sentiu a pressão. E dois suplentes participaram do gol marcado por alguém que era dúvida. Aos três minutos, Charles, escalado porque Leandro foi vetado, chutou de longe e obrigou o goleiro a fazer grande defesa. Na cobrança do escanteio, Mendieta, substituto de Valdivia, colocou a bola na cabeça de Vilson, que sofria com dores musculares desde o fim de semana, e de lá ele foi para as redes.
Os mais de 20 mil palmeirenses no estádio explodiram de alegria, enquanto o Furacão se olhava tentando entender a pressão vinda de fora e de dentro do campo que mal o deixou tocar na bola até buscá-la no fundo de suas redes. O time ainda não tinha Paulo Baier, odiado por palmeirenses e que escapou de vaias certas ao ser poupado pelo técnico Vagner Mancini.
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Quem não escapou da blitz alviverde foram os jogadores que encararam o atual campeão da Copa do Brasil. Aos sete minutos, o Verdão já tinha perdido duas chances claríssimas. Alan Kardec pedalou como quis e tocou para Ananias, em vez de rolar para Mendieta chegar de trás finalizando com o goleiro batido, girar e jogar para fora. Depois foi a vez de Ananias rolar e Juninho mal fazer a bola se mexer em chute bisonho de direita.
O vergonhoso arremate de Juninho acabou encerrando precocemente a pressão palmeirense. O time paranaense foi obrigado a valorizar quando tinha a bola e, assim, diminuiu o ritmo adversário, logo descobrindo deficiências nas duas laterais. Sem o mesmo ímpeto, os anfitriões chegaram a ter todos os seus 11 jogadores do círculo central para trás.
E o líder da Série B do Brasileiro logo mostrou que encher sua intermediária defensiva não significa proteção. Com tantos colegas ao lado, meio-campistas deixavam de acompanhar qualquer rival que passasse por eles, obrigava os zagueiros a darem o bote e forneciam espaço para o adversário empatar. Marcelo, aos 23, e Dellatorre, aos 34, perderam gols na frente de Fernando Prass.
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O Verdão perdeu o controle do jogo. Ananias não parou de correr em nenhum segundo enquanto esteve em campo, mas pegava a bola e tinha, no máximo, Alan Kardec entre três marcadores como opção para aproveitar o contra-ataque. O Atlético-PR não se empolgava, mantinha quatro homens atrás do meio-campo e, mesmo quando Wesley ou Mendieta encostavam, já chegavam ao campo adversário sendo bem acompanhados.
Quando tocou a bola para ocupar a intermediária atleticana, mesmo sem a velocidade dos primeiros minutos, o Palmeiras deu trabalho ao goleiro Weverton em jogada individual de Mendieta, que driblou seu marcador como quis antes de bater com perigo, e em jogada do paraguaio com Wesley que Alan Kardec finalizou para fora. Muito pouco perto da expectativa criada pouco após o apito inicial.
As tentativas de ataque alviverde ainda eram paradas com faltas. Os paranaenses perceberam que o árbitro não dava cartões facilmente e continuaram cometendo infrações para proteger a sua área, intensificando ainda mais a medida depois do intervalo.
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Quando escapou das entradas adversárias, o Verdão criou perigo e quase ampliou aos três minutos, em jogada de Wesley com Juninho que Ananias desviou rente à trave. Mas esse lance e uma cobrança de falta de Mendieta foram as duas únicas oportunidades de perigo criadas pelo Palmeiras, nervoso com as faltas recebidas e a falta de acertos na troca de passes.
Do outro lado, o Atlético-PR, embora não mostrasse ter condições de roubar a bola limpamente, sabia o que fazer quando a tinha nos pés. E encontrava um sistema defensivo que não cometia faltas nem atrapalhava. Assim, o Furacão parou em Fernando Prass e chutando para fora quando estava cara a cara com o goleiro, com Ederson e Dellatorre.
Preocupado com o espaço dado aos paranaenses, Kleina primeiro reforçou a marcação com Eguren no lugar de Charles. Depois, se cansou dos seguidos erros de Juninho, preferindo colocar Ronny e improvisar Wesley na lateral esquerda. Mas não ganhou nada além do que mais tempo no campo adversário. O placar já estava definido desde os quatro minutos do primeiro tempo.
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