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Após um protesto pacífico na manhã de sexta-feira, quando cerca de 100 torcedores se reuniram em frente ao CT do Corinthians para pedir a saída do técnico Mano Menezes, membros de torcidas organizadas tiveram uma conversa particular com o presidente do clube, Mário Gobbi.
Em nota, a Gaviões da Fiel revelou ter se reunido com o cartola no Parque São Jorge logo após o ato para discutir a situação do atual técnico corintiano. A organizada pediu o afastamento imediato do treinador, mas não foi atendida pelo dirigente.
O presidente do Corinthians também foi alvo nos protestos em frente ao CT. Além de faixas e gritos pedindo a demissão de Mano, os torcedores chegaram a entoar gritos de ordem exigindo a saída de Mário Gobbi do clube.
Além da reivindicação para a troca de técnico, a maior organizada do clube também afirmou ter alertado sobre a “falta de comprometimento de alguns atletas“, sem citar nomes específicos, durante a reunião particular com o mandatário.
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A pressão sobre Mano Menezes se intensificou na última quarta-feira, quando o Corinthians foi goleado por 4 a 1 sobre o Atlético Mineiro, o que custou a eliminação do clube nas quartas de final da Copa do Brasil. O técnico chegou a colocar o cargo à disposição após a derrota, mas Mário Gobbi, que deixará a presidência do Timão em fevereiro de 2015, bancou a permanência do comandante até o final do ano.
Confira abaixo a nota da organizada sobre os protestos contra Mano Menezes:
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Os Gaviões da Fiel e sua diretoria compareceram hoje (17), no Centro de Treinamento do SCCP e logo após na casa do Corinthians / PSJ. A diretoria dos Gaviões foram cobrar um posicionamento em relação a saída do técnico Mano Menezes. Nós pedimos o afastamento, não aceitamos a permanência dele à frente do Sport Club Corinthians Paulista. A conversa com o presidente Mario Gobbi e a Diretoria de Futebol do clube, incluiu também a falta de comprometimento e respeito de muitos jogadores e que à tempos não estão jogando e honrando o manto sagrado (SIC).
Já é o segundo protesto em menos de um mês e não vamos parar enquanto as nossas reivindicações e propostas forem atendidas.