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Já classificado e em situação bastante confortável neste Campeonato Paulista, Gilson Kleina aproveitou o duelo diante do lanterna da competição para testar alguns jogadores do seu elenco. O resultado foi satisfatório. Mesmo diante das más condições do gramado do Estádio Benedito Teixeira, em São José do Rio Preto, o Palmeiras venceu o Paulista de Jundiaí, por 3 a 1, e segue em busca da melhor campanha da primeira fase para ter vantagem nas finais.
Em um gramado em péssimo estado no Estádio Teixeirão, o Palmeiras contou com o apoio de sua torcida para cravar mais uma vitória na competição estadual. William Henrique inaugurou o marcador, mas o Paulista tentou surpreender e empatou na sequência, com David Batista cobrando pênalti. Já na etapa complementar, Miguel saiu do banco de reservas e virou a partida. No fim, Patrick Vieira ainda marcou o terceira e deu números finais ao confronto.
Com o resultado deste domingo, o time de Gilson Kleina chega aos 32 pontos conquistados, empatado com o Santos, mas a equipe da Vila Belmiro leva vantagem no saldo de gols e ainda tem a melhor campanha do Campeonato Paulista. Para ter a vantagem nas finais, o Alviverde do Palestra Itália segue na briga com o rival, e agora termina a primeira fase diante da Ponte Presta e do próprio Peixe.
O Paulista, por sua vez, que entrou em campo praticamente rebaixado, apenas confirmou matematicamente a queda à segunda divisão do Campeonato Paulista. Com apenas dois pontos, o time de Jundiaí encerra a sua melancólica participação na elite de 2014 diante de Mogi Mirim e Bragantino.
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O jogo - Não foi preciso muito tempo para notar os problemas que o Palmeiras iria enfrentar com a ausência de seus principais jogadores. Sem Wesley e Valdívia no meio de campo, além de Leandro e Alan Kardec no ataque, o time comandado por Gilson Kleina teve dificuldades para se impor diante do Paulista, e só viu um cenário ainda mais trágico no início do jogo por causa da falta de qualidade do adversário – já rebaixado à segunda divisão.
Se os reservas do Palmeiras tinha a missão de mostrar serviço ao comandante alviverde, mas tinham dificuldades diante da falta de criatividade em um gramado bastante ruim, a situação do Paulista era bastante diferente. Os jogadores da equipe de Jundiaí entraram em campo sem qualquer tipo de pressão e assim tiveram mais facilidade para partirem ao ataque.
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O maior problema do Paulista, no entanto, era a falta de qualidade. Apesar da presença no ataque, o time de Jundiaí não conseguia acertar uma troca de passes no ataque, e assim não levaram perigo ao gol de Fernando Prass. O Palmeiras, por sua vez, não colocava velocidade para surpreender os lanternas do campeonato, o que irritou bastante o treinador Gilson Kleina.
Apesar da má atuação, quando os meias palmeirenses tiveram lampejos de criatividade, o time do Palestra Itália conseguiu balançar as redes. Aos 20 minutos de jogo, depois de França e Vinícius sofrerem falta, a bola ficou com Mendieta, o árbitro deu vantagem e o paraguaio encontrou William Matheus livre na esquerda, que invadiu a área e bateu cruzado para balançar as redes pela primeira vez.
O gol, porém, não era o reflexo da partida. Apesar da falta de qualidade, o Paulista mostrava bastante empenho no ataque e foi premiado pela dedicação aos 26 minutos. Após uma falha de Eguren no meio de campo, Gabriel Leite invadiu a área com liberdade, foi derrubado por Marcelo Oliveira e o árbitro marcou o pênalti. Na cobrança, David Batista chutou no meio do gol e deixou tudo igual.
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O empate do Paulista não fez com que o Palmeiras acordasse no jogo. Ainda sem velocidade e criatividade, o time de Gilson Kleina se arrastou em campo ao longo do primeiro tempo, obrigando o treinador a modificar sua equipe no intervalo. Desta forma, o volante Eguren deu lugar ao atacante Miguel, com a intenção de deixar o Verdão mais ofensivo. A mudança demorou, mas deu resultado.
Os primeiros minutos da etapa complementar indicavam que o cenário seria bastante parecido com o que foi produzido antes do intervalo. Logo aos sete, o lateral Victor Hugo foi expulso de campo, deixando o Palmeiras com um jogador a mais. A vantagem não durou muito, já que, aos 10, Marcelo Oliveira também recebeu o segundo cartão amarelo e foi para os vestiários mais cedo.
Com o jogo fraco tecnicamente, o Palmeiras precisou de uma jogada individual para conquistar a vitória. Valente, Vinícius ganhou na força pela ponta esquerda do ataque, saiu na cara do goleiro e mostrou inteligência ao cruzar para Miguel. Desta forma, o garoto teve o trabalho de apenas escorar ao fundo das redes e virar o jogo para o Palmeiras.
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O segundo gol deu mais tranquilidade ao Palmeiras, que passou a ter o domínio do jogo e ainda conseguiu ampliar sua vantagem diante do lanterna do Paulistão. Aos 42, Mazinho, que entrou no lugar de Vinícius no segundo tempo, fez a jogada pela esquerda, cruzou rasteiro e Patrick Vieira, após duas tentativas, colocou a bola no fundo das redes.