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Em duelo de reservas, São Paulo bate Botafogo em Ribeirão Preto

O jogo único das quartas de final do São Paulo contra o Penapolense será no meio de semana, quando voltarão todos os titulares, poupados justamente para isso

Publicado em 23/03/2014 às 18:17

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Os reservas do São Paulo levaram a melhor sobre os do Botafogo, na tarde deste domingo, em confronto de pouca importância para ambos (pela última rodada da primeira fase do Campeonato Paulista), classificados e donos da primeira colocação de suas respectivas chaves. Com gols de Lucas Evangelista e Ademilson, a equipe da capital venceu por 2 a 0, em Ribeirão Preto.

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O jogo único das quartas de final do São Paulo contra o Penapolense será no meio de semana, quando voltarão todos os titulares, poupados justamente para isso. O adversário do Botafogo, definido apenas nesta rodada, será o Ituano.

Se neste domingo a torcida são-paulina não teve contato com nenhuma estrela atual, como o goleiro Rogério Ceni e o atacante Luis Fabiano, ao menos teve o privilégio de ver Raí tocar na bola. O antigo ídolo do clube, que nasceu na cidade interiorana e começou a carreira no Botafogo, deu um pontapé inicial simbólico no Santa Cruz - com a camisa botafoguense no corpo e a são-paulina na mão.

Outro ídolo homenageado na sequência foi Bellini, capitão do primeiro título mundial da Seleção Brasileira (em 1958, na Suécia) e ex-zagueiro do São Paulo, falecido na noite de quinta-feira. Além de respeitarem um minuto de silêncio, todos os jogadores da equipe treinada por Muricy Ramalho atuaram com uma braçadeira preta em sinal de luto pela morte do ex-jogador.

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Os reservas do São Paulo levaram a melhor sobre os do Botafogo (Foto: Rubens Chiri/Site Oficial SPFC)

Quando a bola de fato rolou, não demorou muito para o trio de zaga são-paulino irritar seu treinador. Aos três minutos, Lucas Silva, que completava 18 anos neste domingo, presenteou o ataque adversário com uma saída errada de jogo. Vitor tomou dele a bola e tentou encobrir o goleiro Denis, mas chutou forte demais, bem acima do travessão.

Passado o susto, a resposta do São Paulo veio aos nove minutos. Após cobrança de falta pelo lado direito, Edson Silva, companheiro de zaga de Lucas Silva, cabeceou à queima-roupa, no peito do goleiro Renan. A jogada, porém, já havia sido paralisada por impedimento. Dois minutos depois, em lance legal, o atacante Ademilson ganhou disputa com o zagueiro Rafael Caldeira, invadiu a área e chutou rente à trave esquerda.

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Com uma marcação frouxa, o Botafogo passou ainda por outros momentos de risco na etapa inicial. Primeiramente, Lucas Silva conseguiu um bom cabeceio acima do gol. Mais tarde, em um rápido contragolpe iniciado com lançamento de Denis, aos 25 minutos, a bola chegou a Ewandro, dentro da área, porém o atacante foi cercado rapidamente por Renan. O goleiro saiu nos pés do são-paulino e tirou a bola para escanteio.

A partir daí, o jogo perdeu em velocidade, talvez em razão do calor excessivo em Ribeirão Preto, motivo pelo qual a arbitragem paralisou a partida para que os atletas se hidratassem à beira do campo, aos 30 minutos. A jogada do gol, no entanto, só sairia 12 minutos depois. Após bom levantamento de Ademilson, Lucas Evangelista subiu livre e cabeceou no canto esquerdo de Renan, que até encostou na bola, mas não evitou que ela entrasse.

No retorno do intervalo, o Botafogo buscou alternativas e teve duas alterações nos primeiros 15 minutos (Camilo entrou no lugar de Rafael Caldeira, e Felipe assumiu a vaga de Léo), mas foi o São Paulo quem voltou a balançar a rede. No minuto seguinte à segunda substituição botafoguense, Ademilson aproveitou rebote de seu próprio chute, passou por três marcadores dentro da área e chutou no canto esquerdo para ampliar.

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Com a vantagem, Muricy Ramalho então deu chance também a outros atletas do banco de reservas. Como os meias Boschilia, outro garoto formado nas divisões de base do clube, e o argentino Cañete, que tem sido pouco aproveitado na temporada. Mas nenhum dos dois teve muito tempo para mostrar muita coisa às vésperas do mata-mata da competição estadual.

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