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Aos 33 anos e com uma carreira de sucesso dentro e fora do país, Edu Dracena revelou que sentiu a mesma ansiedade de quando menino ao entrar em campo na vaga de Jubal, aos 6 minutos do segundo tempo, na última quinta-feira, contra o Londrina, na Vila Belmiro.
“Passa um filme desde que comecei. Títulos, lesões. Acho que o reconhecimento do torcedor é maravilhoso. Acho que por isso não quero passar pelo clube por passar. Passar e deixar a marca, com títulos. Isso marca e o torcedor reconhece o esforço, seu dia-a-dia e a luta para estar retornando. Então, agradeço o apoio. Foi fundamental. Quando entrei em campo, parecia a estreia no Guarani. Frio na barriga, coração disparado. É crescer”, disse o zagueiro, de volta a sala de entrevistas coletivas do CT Rei Pelé.
Sem contar a partida da última quinta-feira, que marcou a volta de Dracena, a última partida oficial do zagueiro aconteceu no longínquo 1º de dezembro de 2013, na vitória do Santos em cima do Atlético-PR por 2 a 1, no estádio Teixeirão, em São José do Rio Preto. O duelo era válido pela 37ª e penúltima rodada do Campeonato Brasileiro.
Em janeiro deste ano, durante a pré-temporada santista, Edu Dracena precisou passar pela quarta cirurgia no joelho. Enfim recuperado, o capitão volta com muita gana e, com a suspensão de David Bráz, reassume a condição de titular neste domingo, contra o Cruzeiro, em Belo Horizonte (MG).
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“Estou à disposição do Oswaldo de Oliveira. Entrei alguns minutos diante do Londrina, me senti bem, estou 100% tecnicamente e ritmo de jogo. O que precisar de mim, estarei à disposição”, avisou.
Edu Dracena sempre foi reconhecido por sua liderança dentro e fora de campo. Experiente, sério e articulado, o defensor é capitão do time desde 2010 e um dos jogadores de confiança do técnico Oswaldo de Oliveira. Mesmo assim, o camisa 2 refuta qualquer vaidade sobre a possibilidade de perder a faixa de capitão do time para Robinho, como fora cogitado pelo próprio treinador no dia em que o atacante chegou ao clube.
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“Para mim, não vejo problema se o Robinho for capitão. Não tira meu comprometimento. Faz com que outros exerçam a função. Não sou vaidoso para querer a faixa. Isso foi conquistado. Se o Oswaldo de Oliveira optar...”, finalizou.