Esportes

Dunga afirma que cartilha na Seleção são apenas sugestões

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o documento apresenta instruções contra o uso de brincos, bonés e chinelos, e proíbe aparelhos eletrônicos como celulares e tablets

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 23/10/2014 às 16:38

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Depois do vazamento das instruções contidas na cartilha de conduta da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o técnico Dunga explicou que, apesar de passíveis de punição, os itens não passam de instruções para um melhor convívio e organização.

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“Não proibimos nada, sugerimos algumas coisas para que se tenha um bom convívio. Não é algo disciplinar, é uma coisa chamada organização. Acho que o torcedor brasileiro queria isso. A seleção já tinha um regulamento interno, o que fizemos foi acrescentar algumas coisas que tínhamos como importantes para que haja uma boa convivência”, afirmou o comandante.

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o documento apresenta instruções contra o uso de brincos, bonés e chinelos, proíbe, além de aparelhos eletrônicos como celulares e tablets quando o grupo estiver reunido, como na hora das refeições e no vestiário. Os jogadores também são orientados a se apresentar em trajes sociais, cantar o Hino Nacional e não se manifestar politica ou religiosamente. A cartilha também diz que os jogadores serão responsáveis por despesas extras como excesso de bagagem e ligações telefônicas. O descumprimento dos itens, segundo a publicação, pode culminar em advertência, multa ou até mesmo desligamento da delegação.

       Entre as instruções da cartilha de conduta da CBF está a proibição do uso de brincos, bonés e chinelos (Foto: Fabio Motta)

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O Coordenador de Seleções da CBF, Gilmar Rinaldi, disse que os atletas foram consultados e aprovaram as novas regras. “Uma organização tem que ter suas regras. Quando chegamos já existia um regulamento interno, peguei isso junto com o Dunga, conversamos com alguns jogadores, colocamos isso a eles, bem explicado, e o que percebemos é que eles estavam querendo estes limites, para saber até onde podem ir. Depois que montamos, levamos ao conhecimento do Marin e do Marco Polo, acrescentamos apenas alguns pontos”, comentou Rinaldi.

O dirigente também afirmou que a penalidade será avaliada de acordo com a ocorrência “A cartilha é para organizar o pensamento, ninguém está lá para penalizar alguém, mas para organizar uma grande empresa como a CBF. A gente tem que saber da responsabilidade que tem”, finalizou.

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