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Pode ser mistério, mas a diretoria do São Paulo diz não ter preparado nenhuma homenagem a Rogério Ceni pela marca que ele alcançará na quarta-feira. Diante da Ponte Preta, no Morumbi, o goleiro igualará o recorde de jogos por uma mesma equipe brasileira - registrado por Pelé, no Santos.
Até a noite de segunda-feira, não havia se pensado nada a respeito, segundo disse o vice-presidente de marketing do clube, Julio Casares, à GE.net. Nada de camisa com o número 1116 (em referência à quantidade de atuações) ou placa comemorativa, como as que o jogador recebeu em outras oportunidades ao longo da carreira.
Mais do que o recorde de Ceni, que será melhorado no domingo, a preocupação de todos no São Paulo é quanto ao jogo em si. Trata-se da primeira semifinal da Copa Sul-americana, torneio que pode salvar a temporada depois de um início horrível de campanha no Campeonato Brasileiro, com ameaça real de rebaixamento à Série B.
O próprio técnico Muricy Ramalho disse, no fim de semana, quando poupou Ceni da partida contra o Fluminense, que o mais importante neste momento é a possibilidade de ser campeão da competição continental. O título garantiria vaga na próxima edição da Copa Libertadores.
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"Tive que falar com ele, dar minha opinião. É claro que ele quer bater recordes, tem um monte de recordes para bater, ele fala, mas tive que dar a opinião de que não tinha necessidade de estar se expondo. A gente tem jogos importantes", falou o treinador, ao explicar a opção por Denis.
As homenagens para Ceni podem ser adiadas para a partida de domingo, contra o Botafogo, no Morumbi, pelo Brasileiro. Desde que ele não seja poupado novamente para a partida decisiva de volta da semifinal da Sul-americana.
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