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Dorival ressalta mística da Vila, mas Ferraz revela saudade do Pacaembu

Apesar do ótimo retrospecto, a receita com a bilheteria segue sendo um problema para a diretoria santista. Diante do Colorado, mesmo com a casa cheia, o clube arrecadou apenas R$ 452.145,00

Publicado em 28/09/2015 às 12:10

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Neste domingo, o Santos chegou a sua 20ª vitória na Vila Belmiro. Derrotado apenas uma vez (para o Grêmio), a equipe contou com o apoio de 11.043 torcedores para virar o jogo em cima do Inter e subir para a quinta colocação na tabela de classificação. Apesar do ótimo retrospecto, a receita com a bilheteria segue sendo um problema para a diretoria santista. Diante do Colorado, mesmo com a casa cheia, o clube arrecadou apenas R$ 452.145,00. E também por isso o Santos revolveu levar a partida da próxima quinta-feira, contra o Figueirense, pelas quartas de final da Copa do Brasil, para o estádio do Pacaembu, apesar de todo o descontentamento do técnico Dorival Júnior.

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“Não sairia da Vila de maneira nenhuma. Agora, isso é decidido com presidente e diretoria. Eu tenho de respeitar e cumprir. A minha opinião, todos sabem e conhecem. A partir do momento que seja definida a situação, eu tenho de preparar a equipe da melhor maneira possível. É uma situação que foi conversada exaustivamente dentro do clube. Vamos cumprir, mas gostaria de não ter de sair daqui de dentro”, explicou o treinador.

Neste domingo, o Santos chegou a sua 20ª vitória na Vila Belmiro (Foto: Divulgação)

Para sustentar sua tese, Dorival ignora até a baixa média de público do clube e explica os motivos pelo qual vê prejuízo em tirar o time de sua casa. “Dando mil pessoas ou dez mil, eu gostaria de não sair da Vila nunca. Sei o quanto eles se sentem confortáveis e apoiados aqui dentro. Temos aqui dentro uma mística muito grande. Lógico que se você não tem uma boa equipe, não adianta nada. Você tem de complementar a sua equipe com alguns fatores que possam auxiliar no rendimento”.

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O elenco alvinegro também costuma brigar ferrenhamente pela manutenção dos jogos na Vila, também em função de minimizar o desgaste com as viagens, já que o clube precisa subir e descer a Serra para atuar em São Paulo. Porém, na contramão, Victor Ferraz revelou uma certa saudade do charmoso palco paulistano.

“A Vila Belmiro é a nossa casa, mas a gente sabe que no Pacaembu a torcida vai lotar, empurrar. Inclusive, a gente fala ali, entre a gente, que até estamos com saudade de jogar lá também. Vai ser bom para eles nos prestigiarem”, comentou o lateral direito.

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