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Enquanto era técnico do Santos, Dorival Júnior lamentou a venda de Wesley para o Werder Bremen, da Alemanha, em 2010, e, desde então, solicitou a contratação do volante a todos os clubes em que trabalhou. Agora no Palmeiras, reencontrou o jogador livre para assinar pré-contrato para sair de graça em fevereiro e reclamando de dores musculares. E apela por sua permanência.
“Já tive uma boa conversa e terei outras. No que depender de mim, ele fica. Mas depende só dele”, comentou o técnico, que, em seu primeiro treino no Verdão, há uma semana, viu o meio-campista sair de chinelo das dependências internas da Academia de Futebol para abraçá-lo em campo.
O preparador físico Celso Rezende, trazido por Dorival, também trocou intenso cumprimento com o jogador. Todos têm a esperança de voltar a trabalhar com Wesley, que passou a se queixar de contusão próximo ao período em que ficou livre para acertar com outra equipe.
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“É uma situação mais ampla do que imaginamos. É uma finalização de contrato e propostas virão de todos os lados”, disse Dorival, compreensivo, mas temendo se frustrar após tentar reencontrar Wesley em Atlético-MG, Inter, Flamengo e Vasco nos últimos quatro anos.
“Ele sabe que tentei levá-lo para todas as equipes em que fui desde que saí do Santos. Sabe o que penso e como quero que permaneça. No processo de recuperação da equipe do Palmeiras, será um jogador importante”, projetou o treinador.
A situação de Wesley, contudo, é bem complicada. Seus representantes dizem publicamente que estão próximos de renovar o contrato, que acaba em 27 de fevereiro, mas o presidente Paulo Nobre relatou a conselheiros que o clube cedeu a todos os pedidos do volante e não recebeu resposta. O temor entre os dirigentes é de vê-lo no São Paulo no ano que vem e não lucrar com a negociação.
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