Torcida santista terá que aguardar mais um pouco para poder voltar à Vila Belmiro / TWITTER/SFC
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O governador João Doria (PSDB) afirmou na manhã desta quarta-feira (11), que não haverá presença de público nos estádios de futebol do estado de São Paulo. Neste momento estão ocorrendo os jogos da Copa do Brasil, do Brasileirão e da Libertadores.
Doria também disse que o clássico Brasil e Argentina, jogo parte das eliminatórias da Copa do Mundo marcado para o dia 5 de setembro na NeoQuímica Arena, também não poderá receber torcedores.
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“Nós vamos manter o calendário como está. Não haverá liberação de público para os estádios de futebol fora do prazo que já foi orientado e tampouco para o jogo de setembro. Não haverá torcida no estádio onde a seleção irá se apresentar”, disse o governador.
estádio de futebol sem torcida
Corinthians e Palmeiras disputam clássico pelo Campeonato Brasileiro 2020 sem torcida na Neo Química Arena - Amanda Perobelli - 10.set.20/Reuters
Desde o início dos jogos, há pressão para que os governos estaduais cedam e permitam a presença de público dos estádios.
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O governo de São Paulo flexibilizará as medidas de restrição no próximo dia 17, permitindo que bares, restaurantes, comércios e serviços atendam o público com 100% da capacidade e sem horário limite de funcionamento.
Também serão permitidos eventos corporativos como feiras, congressos e conferências, além de eventos sociais, como formaturas, jantares e festas, também sem limite de público.
Os jogos de futebol e outros eventos com público que possam causar aglomerações, como shows e baladas, no entanto, não foram liberados. A condição para que os eventos sociais e corporativos aconteçam é que não gerem aglomerações e respeitem as medidas de segurança, como uso de máscaras e distanciamento social.
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O anúncio de que não haverá público nos estádios de futebol ocorreu durante a entrega de mais 2 milhões de doses da Coronavac ao PNI (Plano Nacional de Imunização). Com isso, o Instituto Butantan chega a 68,8 milhões de doses destinadas ao Ministério da Saúde, se aproximando cada vez mais das 100 milhões de doses firmadas em contrato.
Doria também reafirmou o compromisso de entregar as doses um mês antes do previsto, no final de agosto. O prazo inicial era 30 de setembro.
Apesar das flexibilizações das medidas de restrição, o governo de São Paulo tem acelerado a vacinação como uma das respostas ao avanço da variante delta no estado.
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Na ocasião, o secretário da saúde Jean Gorinchteyn informou a existência de 135 casos confirmados da delta no estado, sendo 36 deles considerados autóctones, isto é, de transmissão comunitária.
Outros 89 casos ainda estão em investigação, com as equipes de saúde buscando entender se foram resultado de transmissão comunitária ou não.
Segundo o secretário, nenhum caso resultou em morte. Todos foram casos leves, com pouco ou nenhum sintoma. Apenas duas pessoas precisaram de hospitalização, com internação somente na enfermaria.
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