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Do Benfica à Série B, Kardec acha covardia ver Verdão como declínio

“Quando você veste a camisa do Palmeiras, sabe que está vestindo a camisa do maior campeão nacional”, disse o atacante

Publicado em 05/07/2013 às 10:08

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Pouco usado no Benfica, Alan Kardec diz que recusou propostas da Europa, dos Emirados Árabes Unidos e de clubes da Série A do Campeonato Brasileiro para jogar no Palmeiras. E se recusa a ver declínio na troca de um time que disputou a Liga dos Campeões e foi vice-campeão da Liga Europa por outro da segunda divisão.

“É uma covardia falar isso. Não é declínio nenhum na carreira. Na verdade, é a maior felicidade que eu poderia ter”, indicou o atacante, sem poupar elogios à camisa que começou a vestir nesta semana. “Estou muito feliz por poder fazer de um dos maiores clubes do mundo”, enalteceu.

O argumento do reforço é a história do clube. “Quando você veste a camisa do Palmeiras, sabe que está vestindo a camisa do maior campeão nacional. Tem que se sentir feliz e honrado por fazer parte desse clube”, indicou.

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Atacante estava em clube que foi vice-campeão da Liga Europa, mas história palmeirense o seduziu (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)

Alan Kardec lembra os oito títulos brasileiros e os dois da Copa do Brasil como provas da força do Verdão. “O Palmeiras está na Série B, mas esse não é o lugar dele. Por isso todos estão aqui lutando para o clube retornar à primeira divisão.”

Além do potencial alviverde, também pesou na negociação o descontentamento com o Benfica. Há um ano, o jogador queria continuar no Santos, onde foi considerado o melhor parceiro de Neymar, mas o clube português exigiu sua volta – os rumores na época eram de que a diretoria ficou revoltada por ver o Peixe negociar o volante Danilo com o rival Porto.

“Fiquei muito triste por tudo que aconteceu. Eu estava em um momento muito bom no Santos, fazendo gols e sendo titular. O Benfica bateu o pé para eu voltar e, a partir do momento que batem o pé, seria para me utilizar. Mas me utilizaram bem pouco, bem abaixo do esperado”, lamentou.

Agora, porém, o foco está no time que ele defenderá, por empréstimo, até 30 de junho. “Não tenho como me meter nos problemas da diretoria, não sei o que aconteceu. Minha vida seguiu, muitas coisas mudaram e hoje a minha realidade é estar retornando ao Brasil, e no Palmeiras”, disse o jogador que precisará de, ao menos, mais uma semana de treino antes de estrear.

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