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Diretor corintiano vê investigação como "um serviço" às organizadas

A polícia cumpre desde a madrugada mandados de prisão contra cinco torcedores, além de busca e apreensão. A investigação tem como objetivo encontrar as pessoas presentes na invasão do CT

Publicado em 20/02/2014 às 15:36

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A diretoria do Corinthians acredita que as prisões de torcedores suspeitos de envolvimento na invasão do CT Joaquim Grava só foram possíveis graças à ajuda do clube à investigação. Na manhã desta quinta-feira, o diretor de negócios jurídicos do Alvinegro, Luiz Alberto Bussab, negou que a colaboração do clube na investigação possa gerar uma reação de organizadas.

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“Acredito que seja um benefício às torcidas identificar quais são os infratores dentro delas. As uniformizadas têm 100 mil ou 200 mil filiados e meia dúzia pode estar estragando o restante. As torcidas se prontificaram na polícia a identificar os invasores. Assim, acredito até que prestamos um serviço a elas”, afirmou o dirigente, antes de participar de um debate sobre violência no futebol, promovido pela Ordem dos Advogados do Brasil.

Bussab ainda citou a colaboração do clube na investigação. “Isso é resultado, porque entregamos todas as fotos e os documentos que pudemos reunir. Nós levamos mais de quatro pessoas para serem ouvidas por dia em vários dias seguidos. A partir daí, a doutora Margarete (Barreto, delegada) iniciou o inquérito que resultou nessas detenções de hoje”.

A polícia cumpre desde a madrugada mandados de prisão contra cinco torcedores, além de busca e apreensão. A investigação tem como objetivo encontrar as pessoas presentes na invasão do CT, no dia 1º de fevereiro. Apesar da colaboração, Bussab preferiu não falar das possíveis punições aos identificados.

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O dirigente ainda afirmou que o caso prova que não há submissão do clube às torcidas (Foto: Reprodução)

“O Corinthians não espera por prisões, mas por punição, seja ela qual for, a todos os culpados. Quem prende e penaliza é a Justiça, e quem investiga é a polícia e o Ministério Público”, comentou.

O dirigente ainda afirmou que o caso prova que não há submissão do clube às torcidas. “Nossa relação continua a mesma. São duas instituições independentes que eventualmente conversam, mas não há nenhum tipo de interferência. São independentes, haja vista que o presidente Mário Gobbi levou a documentação para a apuração dos fatos”.

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Bussab também afirmou que, se houvesse uma relação mais estreita, o CT não teria sido invadido. No entanto, o dirigente explicou que o clube vai manter um contato amistoso com as uniformizadas. “Podemos sentar e dialogar, não significa ter amizade, conivência ou submissão. Cada um tem sua instituição”, completou.

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