PELA PRIMEIRA VEZ

Dinizismo no topo: Fluminense supera Boca e conquista a Libertadores

Equipe de Fernando Diniz vence o Boca em jogo duro, supera trauma e conquista a Libertadores pela primeira vez

UOL/Folhapress

Publicado em 04/11/2023 às 19:49

Atualizado em 04/11/2023 às 20:54

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Germán Cano celebra gol contra o Boca / Marcelo Gonçalves/FFC

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O Tricolor venceu o Boca Juniors por 2 a 1 na prorrogação hoje (4), no Maracanã, e conquistou seu primeiro troféu da maior competição do continente. Germán cano abriu o placar, Advincula empatou e John Kennedy fez o gol decisivo no tempo extra.

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O Fluminense supera o pesadelo de 2008 e finalmente conquista sua primeira Libertadores. Há 15 anos, o Tricolor das Laranjeiras perdeu nos pênaltis para a LDU (EQU) no mesmo Maracanã. Agora, o Flu se consagra na prorrogação.

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A decisão foi tensa, dentro e fora de campo. A partida teve poucas chances no primeiro tempo, e o gol do Fluminense foi construído ao maior estilo Dinizismo: com os pontas Keno e Arias na direita e tabelando antes de Cano finalizar com perfeição.

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No segundo tempo, Marcelo vacilou na marcação e viu Advincula fazer de fora da área. O Fluminense se lançou ao ataque e perdeu grande chance com Diogo Barbosa no último lance do tempo normal.

Na prorrogação, o Flu se impôs e marcou com John Kennedy, que ficou fora do time titular e entrou no fim do tempo normal. Ele levou o segundo cartão amarelo pela comemoração e acabou expulso. Fabra agrediu Nino, levou o vermelho no final do primeiro tempo da prorrogação e facilitou a vida dos cariocas.

O técnico Fernando Diniz, antes de colocar JK em campo, segurou o rosto do atacante e profetizou: "Você vai fazer o gol do título". Ele não parou um segundo no banco e comemorou cada desarme nos minutos finais.

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Cano, autor do primeiro gol, termina a Libertadores como artilheiro isolado. O argentino "fez o L" 13 vezes na competição continental. O segundo foi Paulinho, do Atlético-MG, com sete.

O Boca Juniors perdeu a oportunidade de igualar o Independiente como maior vencedor da história da Libertadores. O Boca segue com seis, enquanto o Rojo tem sete. O argentino não venceu nenhuma partida no tempo normal durante o torneio.

FICHA TÉCNICA
Fluminense 2 x 1 Boca Juniors (ARG)

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Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 4 de novembro de 2023 (sábado)
Horário: 17h (de Brasília)
Árbitro: Wilmar Roldan (COL)
Assistentes: Alexander Guzman (COL) e Dionísio Ruiz (COL)
VAR: Juan Lara (CHI)
Cartões amarelos: Keno, John Kennedy, Nino e Cano (Fluminense) e Cavani, Figal, Langoni e Fabra (Boca Juniors)
Cartões vermelhos: John Kennedy (Fluminense) e Fabra (Boca Juniors)
Público: 69.232
Renda: 31.702.250,00

GOLS
Fluminense: Cano, aos 36 minutos do 1T, e John Kennedy, aos 10 minutos da prorrogação
Boca Juniors: Advincula, aos 27 minutos do 2T

Fluminense: Fábio, Samuel Xavier (Guga), Nino, Felipe Melo (Marlon) e Marcelo (Diogo Barbosa); André, Martinelli (Lima) e Ganso (John Kennedy); Arias, Keno (David Braz) e Cano. Técnico: Fernando Diniz.

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Boca Juniors: Sergio Romero; Advíncula, Figal (Valdez), Valentini, Fabra; Pol Fernández, Ezequiel Fernández (Saracchi), Medina (Taborda) e Barco (Langoni); Merentiel (Janson) e Cavani (Benedetto). Técnico: Jorge Almirón.

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