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Del Nero afirma que envolvimento de Marin em escândalo é péssimo à CBF

Com apoio declarado à Joseph Blatter, que está no comando da Fifa desde 1998 e concorre à quinta reeleição, Del Nero se esquivou de algumas acusações

Publicado em 27/05/2015 às 11:29

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Atual presidente da CBF, Marco Pollo Del Nero compareceu à sede da Fifa, nesta quarta, para uma reunião entre os membros da Conmebol. Em meio à propagação do escândalo de desvio de verba, que culminou na prisão de sete dirigentes, entre eles José Maria Marin, o mandatário admitiu que o envolvimento de seu vice na polêmica de corrupção é péssimo para a imagem da maior entidade do futebol brasileiro.

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Na saída da reunião, Del Nero foi assediado pelos jornalistas e, economizando nos argumentos, isentou-se de qualquer responsabilidade sobre a assinatura de contratos superfaturados e desvio de verbas. De acordo com o presidente da CBF, tudo precisa ser esclarecido. “Os contratos foram assinados antes da administração do Marin. Tudo tem que ser analisado, tem que saber a conduta, ainda não tenho a menor ideia. Temos que saber o que se passou primeiro. Isso não é bom para a CBF, é péssimo”, falou.

O mandatário admitiu que o envolvimento de seu vice na polêmica de corrupção é péssimo para a imagem da maior entidade do futebol brasileiro (Foto: FPF

Com apoio declarado à Joseph Blatter, que está no comando da Fifa desde 1998 e concorre à quinta reeleição, Del Nero se esquivou de algumas acusações. Ao ser perguntado sobre o envolvimento nos contratos com a Nike, outro desdobramento da investigação, que pressupõe uma ligação escusa entre a CBF e a principal fornecedora de material esportivo da Seleção, o presidente afirma que “era presidente da Federação Paulista” e “não sabia de nada”.

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Além de José Maria Marin, foram presos em Zurique nesta quarta Jeffrey Webb, presidente da Concacaf e vide da Fifa; Eduardo Li, presidente da Federação da Costa Rica; Julio Rocha, ex-funcionário da Federação da Nicarágua; Costas Takkas, ex-dirigente da Federação das Ilhas Cayman; Eugenio Figueredo, ex-presidente da Conmebol; e Rafael Esquivel, presidente da Federação Venezuela de Futebol.

 

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