Esportes
Para o treinador da seleção da Espanha, é difícil fazer previsões sobre o comportamento das duas equipes, acostumadas a se impor em campo contra seus rivais
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Depois de uma vitória nos pênaltis na semifinal, Vicente del Bosque mostrou cautela antes da aguardada decisão da Copa das Confederações, contra o anfitrião Brasil. Para o treinador da seleção da Espanha, é difícil fazer previsões sobre o comportamento das duas equipes, acostumadas a se impor em campo contra seus rivais.
"No domingo teremos uma nova história, vamos começar do zero, vamos ver quem vai dominar, quem vai ter mais iniciativa", desconversou o treinador. "Os jogadores da Espanha são extraordinários. E o Brasil tem um time fantástico. Não podemos dizer muita coisa agora. Vamos ver se estamos à altura para dar uma resposta aos brasileiros no domingo".
Del Bosque se mostrou mais preocupado com o estado físico dos seus atletas do que com o rival de domingo. "Será uma questão de recuperação. Esperamos ter melhores condições, que nos recuperemos fisicamente. Hoje (quinta-feira) meus jogadores fizeram um esforço muito grande. Vamos nos preparar o melhor possível para que seja um bom espetáculo. Agora temos dois campeões mundiais na final. Para nós, será uma grande emoção".
O treinador espanhol desconversou ao ser questionado sobre as melhores condições físicas dos brasileiros, que terão mais tempo para descansar porque jogaram na quarta. "É uma questão de sorte, não quero usar como desculpa".
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A recuperação física preocupa Del Bosque em razão da desgastante partida que a Espanha fez contra a Itália, nesta quinta, na Arena Castelão. Sob o forte calor de Fortaleza, as duas equipes fizeram uma batalha de 120 minutos - tempo normal mais prorrogação -, afora as cobranças de pênalti, que decidiram em favor dos espanhóis.
Para o treinador, a Itália mostrou mais poder de fogo do que na final da Eurocopa do ano passado, quando foi goleada por 4 a 0, e soube atrapalhar o estilo de jogo espanhol. "Hoje (quinta) a Itália foi suficientemente forte. E conseguiu causar alguns problemas para nós. Não foi fácil, eles foram superiores no primeiro tempo. Mas, no segundo tempo, conseguimos recuperar um pouco e fomos melhores no fim", avaliou.
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"As duas equipes fizeram um trabalho extraordinário. O cansaço físico era muito forte. E disputar cobranças de pênaltis é como jogar na loteria, é uma questão de sorte. Temos que dar parabéns aos italianos", declarou o técnico da Espanha.