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Nessa terça-feira, Vilson jogou pela primeira vez diante da torcida depois de sua frustrada negociação com o Stuttgart, após viajar em vão à Alemanha para assinar contrato. Mas o zagueiro, que chegou ao Palmeiras avisando que sairia se viesse proposta europeia neste semestre, agora diz que nunca tirou o clube da cabeça e pede para renovar.
“Tenho contrato até dezembro e vou dar o meu máximo pelo Palmeiras. E penso em renovar. Eu me sinto bem, adaptado, com o apoio de todos: jogadores, comissão técnica, torcida. Não sei de nada, mas vamos ver o que acontece. Com certeza, quero ficar”, declarou o zagueiro, sem dar detalhes do que ocorreu em sua negociação.
Na versão do diretor executivo do Verdão, José Carlos Brunoro, Vilson assinou em fevereiro avisando que deveria ter oferta do exterior no meio do ano e, por isso, ficou acordado que o clube o liberaria recebendo o que gastou com ele. Assim, um dos titulares de Gilson Kleina sairia por R$ 700 mil, mas voltou com a diretoria culpando seu empresário e um contrato de mais quatro anos de vínculo, que já estava pronto, está sendo rediscutido.
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Vilson, contudo, se mostra calmo com o assunto. “Estou tranquilo, minha cabeça sempre esteve aqui. Fico feliz por estar retornando, jogando e dando vitória ao torcedor”, comentou, satisfeito por não ver no elenco nenhuma consequência de sua saída frustrada. “Fico muito feliz, voltei sem problema algum. E sempre se pensa em ficar onde a gente se sente bem.”
Pensando assim, o defensor minimiza a viagem em vão à Alemanha. “Acontece, muitos amigos já foram, a negociação não aconteceu e acabaram voltando. Estou muito tranquilo e feliz, quero seguir minha vida aqui. Não fiquei triste”, garantiu, prometendo raça. “Minha cabeça sempre foi assim, vesti a camisa sempre assim, com muita vontade e garra. Não é diferente aqui”, avisou.
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