Esportes

David Braz sofre bullying às vésperas de atingir 100 jogos pelo Peixe

Gabriel, Lucas Lima, Thiago Maia, Victor Ferraz, Renato e Fernando Medeiros deram tapas na cabeça do xerife da zaga alvinegra e não deixaram Braz seguir com as respostas

Publicado em 02/10/2015 às 20:41

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

As sextas-feiras normalmente são reservadas para o técnico falar com a imprensa sobre a rodada do fim de semana. Mas na entrevista coletiva no dia seguinte a classificação do Peixe às semifinais da Copa do Brasil, David Braz foi quem apareceu no CT Rei Pelé. O motivo especial é a marca que o zagueiro alcançará neste domingo, às 16 horas, contra o Fluminense: 100 jogos com a camisa santista. 

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

"No começo foi difícil. Me machuquei logo no primeiro jogo. Não tive mais sequência, fui emprestado e, quando voltei, alguns jogadores da posição se machucaram e tive a chance. Procurei aproveitar. De lá para cá, tenho a sequência. Um orgulho muito grande", resumiu Braz, antes de ser interrompido por causa de uma ‘invasão’ de seus companheiros. 

Gabriel, Lucas Lima, Thiago Maia, Victor Ferraz, Renato e Fernando Medeiros deram tapas na cabeça do xerife da zaga alvinegra, não deixaram Braz seguir com as respostas, Lucas Lima chegou a vestir a camisa comemorativa do jogador e, depois de muita farra, ainda pegaram o microfone dos jornalistas e fizeram perguntas irônicas a Braz.

“Como é ser o cara mais chato do elenco e parecer uma tartaruga ninja?”, questionou Gabriel, para gargalhadas de todos presentes. 

Continua depois da publicidade

“Como era marcar o Evair, careca...”, continuou Victor Ferraz, brincando com a idade do zagueiro, que apesar dos 28 anos, é um dos mais experiente do elenco santista. 

"Não joguei com Evair, não. Cai fora", respondeu Braz, claramente desconcertado com a situação.

David Braz chegou ao Santos em 2012, mas sofreu uma grave lesão logo em sua estreia, no empate por 0 a 0 com o Bahia, em Pituaçu, pelo Campeonato Brasileiro. No ano seguinte, acabou emprestado ao Vitória e só em 2014 passou a se transformar em titular absoluto da equipe. 

Continua depois da publicidade

O motivo especial é a marca que o zagueiro alcançará neste domingo, às 16 horas, contra o Fluminense: 100 jogos com a camisa santista (Foto: Ricardo Saibun/SFC)

"Futebol é assim. Nem sempre você vai estar em um bom momento. Tem a oscilação. A gente trabalha para sempre estar bem, mas tem de respeitar quando as coisas não funcionam", explicou.

Essa volta por cima foi coroada com o título do Campeonato Paulista deste ano. Aliás, o jogador destacou o Estadual como seu “melhor jogo pelo Santos”.

Continua depois da publicidade

“O melhor jogo foi o Paulista deste ano. Todos os jogos. A conquista foi maravilhosa. Deus reservou este ano. A conquista do Paulista está sendo marcante. Espero que possa ter mais conquistas”, disse. 

Já ao falar sobre a partida que gostaria de esquecer nestes 99 jogos pelo Peixe, Braz lembrou das quartas de final do Paulista do ano passado, quando o time venceu a Penapolense por 3 a 2, na Vila, e avançou à semifinal, mas, por pouco não acabou sofrendo um vexame graças a uma falha grosseira do camisa 14. 

"Eu participei do gol do adversário. Mas ele não me abateu”, ressaltou. 

Continua depois da publicidade

Agora, apesar de alcançar a marca de 100 jogos nesta 29ª rodada do Campeonato Brasileiro, em duelo que pode levar a equipe ao G4 depois de cinco anos, David Braz já pensa na semifinal da Copa do Brasil, marcada para os dias 21 e 18, contra o São Paulo. 

"A gente está feliz de ter chegado na semifinal. Somos forte na Vila, apesar de ter sido legal ontem no Pacaembu. A gente se sente bem na Vila e os adversários sentem a dificuldade. Então, fico feliz de o Modesto ter decidido isso", analisou, já deixando claro que estará atento ao sorteio da ordem dos mandos. 

"Eu gosto de decidir em casa. Fazer um bom primeiro jogo fora, fazer gol na casa do adversário e depois decidir em casa. Mas, seja como for, a gente tem de estar preparado", finalizou o xerifão santista. 

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software