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O Santos surpreendeu muita gente com a vitória convincente na estreia do Campeonato Paulista. Os 3 a 0 contra o atual campeão Ituano não eram esperados por grande parte dos torcedores e da própria mídia. Porém, no duelo seguinte, o time sentiu mais uma vez o fato de jogar como visitante e não saiu do zero no confronto contra o Mogi Mirim, lembrando que o gramado também dificultou que a equipe de Enderson Moreira desempenhasse um bom futebol.
O lado positivo ao analisar as duas primeiras rodadas se dá por conta da zaga. O time não sofreu gols, mesmo com um sistema defensivo todo novo, formado por Victor Ferraz, Gustavo Henrique, David Braz e Chiquinho.
“Contra o Ituano, campeão paulista, eles deram dois chutes a gol. Contra o Mogi, foi mais difícil, eles estavam em casa, mas, no segundo tempo, não tiveram chances. Nos comportamos muito bem. Espero que a gente possa continuar ajudando o Santos a não tomar gols”, analisou Braz, um dos líderes do elenco, ressaltando a importância da conscientização do time e comprometimento com a marcação. “É coletivo, não só a parte defensiva. Vi Robinho dando carrinho. Ninguém espera ver um jogador como ele dando carrinho. Mérito da equipe, da comissão, por fazer uma equipe equilibrada”, completou.
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Para quem assistiu as duas partidas do Alvinegro praiano até aqui, no entanto, o duelo da última quarta-feira foi um verdadeiro teste de paciência, principalmente para o torcedor santista, que sempre prima por um bom futebol, mas deve de se contentar com bicões e muita disposição, apenas.
“A torcida quer que a gente esteja bem em todos os jogos, mas só quem está lá dentro sabe da dificuldade que é. Até a gente se achar dentro de campo, demorou. Tivemos mais oportunidades no segundo tempo. Não conseguimos a vitória, mas também não perdemos. Isso é importante”, explicou David Braz, assumindo o discurso dos jogadores logo após o empate que manteve o Santos na liderança do Grupo D, com quatro pontos.
Neste domingo, o Peixe volta a campo, agora para enfrentar o Red Bull Brasil, em São José do Rio Preto. Enderson Moreira ainda não definiu a equipe, mas, após repetir a escalação nas duas oportunidades, deve iniciar o rodízio e a preservação de alguns atletas.
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“Cabe ao treinador. Vamos fazer um treinamento e vamos ver o que o Enderson vai falar. Tudo vai ser na base da conversa. Se eu tiver que ser poupado, não terá problema”, garantiu Braz.