Esportes

Dalmo, herói do bimundial santista, morre em Jundiaí

Aos 82 anos, o lateral esquerdo sofria de mal de Alzheimer há alguns anos. Sua família chegou a colocar à venda a medalha conquistada em 63 para pagar o tratamento do ex-jogador

Publicado em 02/02/2015 às 12:11

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A segunda-feira começou triste para o torcedor santista. O clube perdeu um de seus maiores jogadores em toda a história e símbolo do segundo título mundial do Peixe. Dalmo Gaspar não suportou uma infecção sanguínea, provocada por uma bactéria, e faleceu em um hospital de Jundiaí, sua cidade natal.

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Aos 82 anos (nasceu em 19 de outubro de 1932), o lateral esquerdo sofria de mal de Alzheimer há alguns anos. Sua família chegou a colocar à venda a medalha conquistada em 63 para pagar o tratamento do ex-jogador.

Dalmo Gaspar não suportou uma infecção sanguínea, provocada por uma bactéria, e faleceu em um hospital de Jundiaí, sua cidade natal (Foto: Arquivo Pessoal)

Carreira

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Dalmo iniciou no futebol em Jundiaí e logo integrou o Paulista, principal time da Cidade. Sempre muito técnico, rapidamente se transferiu para o Guarani, de Campinas.

Até que, em 1957, Dalmo foi contratado pelo Santos, clube onde viveu suas maiores glórias. Atuou pelo time de Vila Belmiro até 1964 e integrou o maior time da história, formando por: Gilmar, Lima, Mauro e Dalmo. Zito e Calvet. Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe.

Seu principal momento aconteceu em 1963, quando chamou a responsabilidade durante a grande decisão do Mundial Interclubes entre Santos e Milan, em um Maracanã completamente lotado, e bateu o pênalti que deu o segundo título da competição para o alvinegro praiano.

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Títulos

Pelo Santos, Dalmo Gaspar conquistou cinco Campeonatos Paulistas (1958/60/61/62/64), duas Taças Brasil (1961e 1964), duas Libertadores da América (1962 e 1963), dois Campeonatos Mundiais Interclubes (1962 e 1963), o Rio-São Paulo de 1959, e torneios internacionais, como o de Paris (1960 e 1961), o de Valência (1959), Cidade do México (1959), Itália (1961) e San José (1961).

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