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Um jovem cubatense vem despontando como uma das grandes promessas do Jiu-Jitsu nacional. É Victor Santos, de 16 anos, que integra a Academia Luiz Nunes/Zenith, e atleta adotado pela Secretaria Municipal de Esportes e Lazer. Ele conquistou, no dia 30, o título de vice-campeão mundial da modalidade, pela categoria Juvenil, faixa azul, pesando até 84 quilos.
A disputa — organizada pela International Brazilian Jiu-Jitsu Federation (IBJJF) — aconteceu em Long Beach, na Califórnia, onde Victor enfrentou duas feras na modalidade. Na primeira luta, contra um atleta russo, o cubatense venceu por finalização, e na disputa do título, perdeu por pontos para o também brasileiro Kaynan Casemiro, do Interior de São Paulo.
Sobre o período em que passou nos Estados Unidos, Victor lembra que, antes das disputas, ficou cerca de dez dias em Las Vegas, realizando um treinamento específico, na Academia Zenith, que é parceira da academia cubatense. Ele destaca o apoio que recebeu de todo o grupo, em especial dos proprietários, os brasileiros Robert Dryasdale e Rodrigo Cavaca.
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Os próximos grandes desafios já estão definidos, informa o lutador. Neste mês haverá o Campeonato Sulamericano e, em julho, o Campeonato Mundial, ambos organizados pela Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Esportivo (CBJJE), a serem realizados no Ibirapuera, em São Paulo, com os dias ainda a serem definidos pela entidade. Nestas competições, Victor entrará como um dos favoritos, por ter sido o campeão nas disputas de 2014.
Nascido em Cubatão e morador da Ilha Caraguatá, Victor Santos se iniciou no Jiu-Jitsu aos 10 anos de idade, pelas mãos de Luiz Nunes, e pretende chegar mais longe. Seu objetivo imediato é treinar muito para vencer no esporte. Quanto ao futuro, seus sonhos incluem ter sua academia e talvez entrar para o seleto grupo do MMA. Mas, como ele mesmo garante, isso fica para bem mais tarde.
A tese de representar uma grande promessa é reforçada por seu professor Luiz Nunes, que aponta o percentual na qualidade dos lutadores de Jiu-Jitsu vencedores. “Para se tornar um campeão, o lutador tem que ter 80% de controle emocional e 20% na qualidade e dedicação nos treinamentos, e isso, o Victor já mostrou que tem, tanto nesta competição, que marcou sua primeira experiência fora do País, como pelas grandes conquistas nesses seis anos em que está praticando o Jiu-jitsu”, garantiu o professor.
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