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Depois de Modesto Roma Jr exonerar José Renato Quaresma e Lourenço Lopes do Comitê Gestor do Santos, Rodrigo Marino e Jorge Corrêa da Costa decidiram acompanhar seus companheiros e entregaram seus cargos no órgão responsável por aprovar ou vetar as principais decisões do clube, nesta sexta-feira.
As saídas de Rodrigo Marino e Jorge Corrêa tem um peso político muito forte. Ambos também estavam descontentes com a atual forma do mandatário alvinegro gerir o clube, principalmente devido ao seu ligamento com o vice Cesar Conforti e com o superintendente Dagoberto Santos.
Com as quatro saídas, restam apenas José Macedo Reis, Gastone Righi e Paulo Roberto Dias como remanescentes da formação original. E a probabilidade dos três abdicarem dos cargos até a semana que vem em solidariedade aos ex-parceiros é grande.
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Na quinta-feira, logo após admitiu a demissão de Quaresma e Lopes, Modesto Roma Jr já adiantou as entradas de Antônio Cunha e Marília Galotti no CG. Marília, aliás, é irmã do presidente do Conselho Deliberativo, Fernando Gallotti Bonavides. O parentesco gerou muita reclamação entre os conselheiros santistas, mas, Modesto Roma Jr não abriu mão de seu poder de escolha e mais uma vez ‘comprou a briga’.
O presidente do Peixe sempre deixou claro ser contrário ao poder que o atual estatuto dá ao Comitê Gestor no clube. O veto a contratação do técnico Oswaldo de Oliveira na última semana foi a gota d’água para Modesto, que resolveu se impor e deixar claro que não tolerará qualquer ato de rebeldia contra seus planos.