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Coutinho mais uma vez foi Coutinho. Sempre polêmico, sincero e crítico, o ídolo santista falou sobre os assuntos mais pertinentes do clube nestes últimos dias pouco antes de participar de um evento ao lado de Pelé e outros grandes nomes que marcaram história no time de Vila Belmiro.
Questionado sobre a posição de Robinho, hoje capitão da equipe, em defender a efetivação de Marcelo Fernandes à frente do time, o ex-camisa 9 não escondeu sua reprovação.
"Jogador não tem que dar palpite de A, B ou C. O Robinho tem que jogar a bolinha dele e pronto. Ele é pago e muito bem para isso", disse.
Durante o evento no Museu Pelé, no centro de Santos, chegou a notícia sobre a decisão da diretoria de abandonar a ideia de contratar um novo técnico e apostar na comissão permanente do clube. Em cima disso, Coutinho seguiu receoso.
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"Ele (Marcelo Fernandes) trabalha no clube. O clube está com problemas financeiros. Vamos ver se ele perder, se o Santos vai manter. Ganhando é fácil", comentou, com a cara fechada e em poucas palavras.
Coutinho também falou sobre a saída de Enderson Moreira do time. Apesar do Santos negar que as críticas do ex-treinador aos jogadores da base tenham pesado na decisão, para o ex-atacante do Peixe, a pressão dos pais dos atletas mais jovens é um fator determinante, sim. No dia em que Enderson acertou o fim de seu vínculo com o alvinegro praiano, o pai de Gabriel apareceu no campo do CT durante o treinamento e criou uma situação no mínimo estranha.
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"Tem pai que enche o saco. Foi esse o problema para o Enderson sair. Tenho certeza disso. Os pais parecem que jogam mais que os jogadores. Certamente o Enderson se aborreceu e saiu", afirmou Coutinho.