Costa Rica não se intimida com retranca e deve partir para cima da Grécia

Chegar às oitavas de final após terminar a primeira fase como líder de um grupo com Itália, Inglaterra e Uruguai não parece ser o bastante para a Costa Rica. Com “os pés no chão”, como têm frisado os jogadores, o time já sonha com a vaga inédita nas quartas de final. Para isso, precisam passar pela Grécia e sua retranca.

“São equipes diferentes. Creio que são ideias de futebol diferentes. Mas temos que focar no que podemos fazer, no que vamos apresentar. Estudaremos e trataremos de atacar suas fortalezas para podermos ganhar”, avisou o zagueiro Michael Umaña, que assim como Bolaños, admitiu que não esperava duelar com os gregos. “Melhor é permanecer com humildade. Estávamos esperando outro rival, temos de ser sinceros”.

Poupado contra a Inglaterra, já que a equipe entrou em campo classificada, Umaña garante estar 100% e preparado para mais uma batalha.

“O descanso que tive foi decisão do corpo técnico. Se respeita. Hoje (quarta-feira) não, treinei normal com meus companheiros”, explicou o jogador de 32 anos.

O volante Yeltsin Tejeda já se prepara para enfrentar uma defesa muito forte e uma proposta de jogo na qual a Costa Rica não está acostumada a enfrentar. A Grécia costuma se defender com muitos homens e explorar o contra-ataque. Por isso, os costarriquenhos já estão preparando a tática e a cabeça para o duelo.

“Não estamos acostumados com times que jogam atrás, mas se ficarem atrás, vamos ter de ter paciência, bola de pé em pé. Temos isso claro. Essa paciência terá de ser uma virtude para nós”, avisou Tejeda, reforçando a ideia de jogo da Costa Rica, de não se deixar dominar. “Temos proposto (o jogo). Somos inteligentes, temos um bom bloqueio, mas nunca atrás. A Inglaterra nos pressionou, tivemos momento à frente, não nos deixamos atrás. Treinamos muito isso”, explicou o jogador, lembrando que a Costa Rica levou apenas um gol até aqui.