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Corintianos celebram eficiência após mau aproveitamento no ano

De acordo com os jogadores, a diferença foi feita pelos treinamentos das últimas semanas. “A gente está treinando há muito tempo. Isso aperfeiçoou a batida" disse Fábio Santos

Publicado em 05/05/2013 às 20:19

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Quando Antônio Rogério Batista do Prado apontou o centro do campo, os torcedores do Corinthians recordaram o péssimo aproveitamento da equipe nos pênaltis neste ano. Foram quatro cobranças perdidas – Emerson (2), Guerrero e Chicão –, mas o Alvinegro acabou sendo mais eficiente do que o São Paulo e avançou à decisão do Campeonato Paulista fazendo 4 a 3 nos tiros da marca penal.

De acordo com os jogadores, a diferença foi feita pelos treinamentos das últimas semanas. De fato, desde que ficou clara a dificuldade do Timão em converter o chute mais fácil do futebol, Tite passou a fazer repetidas atividades desse fundamento ao fim do treinamento.

“É mérito da comissão técnica. Tem emoção, tem nervosismo nessa hora, mas, estando bem treinado, você sabe o que fazer. O Tite fez seis opções pelas anotações dele, cinco foram escolhidos e conseguimos a vitória”, afirmou o zagueiro Paulo André, que treinou, mas não bateu.

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Jogadores do Corinthians comemoram após passarem para a final do Paulistão (Foto: Nilton Fukuda/Estadão)

“A gente está treinando há muito tempo. Isso aperfeiçoou a batida, ajuda a bater muito bem. Quando perdeu também, não foi falta de treinamento. Foi mérito dos goleiros”, comentou o lateral esquerdo Fábio Santos, preciso em seu arremate no canto direito alto de Rogério Ceni.

Só Emerson discordou. “Sei lá se é loteria. Não adianta falar que o Corinthians treinou para caramba porque as os caras certamente treinaram para caramba também. É cabeça mesmo. Quem está mais preparado mentalmente vai definir”, disse o Sheik.

A orientação dada aos atletas para Tite foi não inventar. Segundo ele, o correto era simplesmente repetir as batidas trabalhadas no CT do Parque Ecológico contra o goleiro Rogério Ceni. Se a bola não entrasse no gol do São Paulo, paciência.

“O que eu concebo e falei aos atletas foi: ‘Mantenham o padrão, não modifiquem’. Se você modificar em uma situação dessas, com pressão, a possibilidade de perder é muito grande. Os caras são humanos. Até na peladinha é difícil bater pênalti com gente buzinando no ouvido”, disse Tite.

Douglas, Romarinho e Fábio Santos começaram bem, balançando a rede de Ceni com boas cobranças. Alessandro acertou o poste esquerdo. Alexandre Pato teve a primeira batida defendida por Rogério Ceni, mas a arbitragem determinou que o tiro fosse repetido porque o goleiro se adiantou muito. Aí Pato converteu.
 

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