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Capitão do Corinthians na maior parte das recentes e marcantes conquistas alvinegras, Alessandro vestiu também a faixa na eliminação da Copa do Brasil. O lateral direito seria um personagem apropriado para explicar as razões para a queda de rendimento do time se ele soubesse uma.
“Nós queríamos encontrar alguma coisa que nos mostrasse o que está acontecendo, mas é muito complicado entender como uma equipe campeã fica em um nível tão baixo, jogando tão mal. Está muito abaixo. Estamos tendo um segundo semestre muito ruim, muito duro, muito negativo”, afirmou.
Cobrados pelo desempenho ruim, os atletas dizem ter consciência da decepção ligada à fraca campanha. “Essa cobrança a gente faz também. A gente sabe que pode dar mais, e essa cobrança acontece entre os atletas também, não é só da comissão técnica e da diretoria”, comentou Fábio Santos.
Depois de conquistar a Recopa Sul-americana, em julho, o Corinthians passou apenas – e com sofrimento – pelo pequeno Luverdense na Copa do Brasil, parando no Grêmio. No Campeonato Brasileiro, ao fim de 30 rodadas, o ainda atual campeão mundial ocupa só a 12ª colocação.
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“A expectativa era bem maior em termos de equipe, de produção, de futebol apresentado. Mas sabemos que uma série de aspectos contribuiu”, disse Tite, evitando repetir suas justificativas ligadas à ausência de atletas por contusão ou por convocação para seleções nacionais.
Restam oito jogos em uma temporada que não teve a alegria das duas anteriores, nas quais foram conquistados o Brasileiro, a Libertadores e o Mundial. “É juntar os cacos para o clássico (contra o Santos) que temos no final de semana. É buscar a alegria que tivemos nos últimos cinco semestres, que neste não estamos tendo”, concluiu o técnico.
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