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A Costa Rica não cansa de enaltecer o “prazer e orgulho”, de treinar no campo de Vila Belmiro durante a preparação para a Copa do Mundo. Estar na ‘casa de Pelé’ é algo sempre comentado por todos da delegação durante as entrevistas.
Em meio a isso, o técnico Jorge Luis Pinto não esconde que seu coração é mesmo corintiano, logo o principal rival dos santistas.
“É uma felicidade imensa estar no Brasil. O Brasil me deu muito, foi onde vivi, especialmente em São Paulo, estudando futebol e a toda hora assistindo partidas. Tenho amigos aqui, estou muito contente”, disse Jorge Luis, lembrando a sua fase de estudos na USP (Universidade de São Paulo), na década de 70, quando se encantou com o Corinthians ao presenciar o fim do jejum de quase 23 anos com o título Paulista de 1977, em cima da Ponte Preta, no Morumbi, com gol de Basílio.
“Sou corintiano. Fiquei muito tempo no Parque São Jorge. Vivi toda aquela história. Sigo Corinthians, gaviões, todo mundo. Vivi muito e tenho todo o respeito de Santos, que me trata muito bem, mas tenho um imenso carinho pelo Corinthians”, confessou.
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Falando sobre a caminhada histórica da seleção costarriquenha até aqui, neste Mundial, Jorge Luis pede foco total na Inglaterra, mesmo com o time já classificado à oitavas de final e os ingleses sem ter o que disputar.
“Temos que seguir adiante com tranquilidade. Lógico, estamos pensando em quem pode ser nossos possíveis adversários. Vamos esperar, estamos valorizando todos. Mas no momento pensando em Inglaterra. Esse tema, tocamos depois e agora falamos de Inglaterra”, explicou o técnico que só precisa levar sua seleção a um empate contra os ingleses para confirmar a classificação em primeiro da chave.
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“Estamos na segunda fase e esperamos estar na próxima. Temos fome. Queremos buscar, mas com calma, equilíbrio. São rivais difíceis, Inglaterra difícil. Depois também não será fácil”.
O discurso é focado na Inglaterra ainda, adversário desta terça, ás 13 horas, no Mineirão, mas, na prática, a Costa Rica já analisa a Colômbia e a Costa do Marfim, possíveis adversários na próxima fase.
“Sabíamos quais seriam os possíveis adversários. Temos coisas já. Costa do Marfim não temos tanto, mas podemos buscar. Colômbia temos bastante”, contou, sempre mostrando muita confiança. “Só penso em seguir, seguir e seguir. Vamos buscar sempre avançar. Passamos para a segunda fase. Venha quem vier, vamos lá”.
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