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A eliminação na Copa do Brasil - para o Grêmio, na semana passada, em Porto Alegre, pelas quartas de final - faz com que o Corinthians não jogue no meio da semana pela primeira vez desde julho. O técnico Tite terá, assim, seis dias para preparar o time para enfrentar o Vitória, neste domingo, no estádio Barradão, em Salvador, pela 32.ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Será uma oportunidade de o treinador recuperar os jogadores fisicamente e buscar alternativas para tentar fazer o clube alvinegro jogar melhor e se afastar de vez da zona do rebaixamento do Brasileirão - com 41 pontos, o time está na 12.ª colocação e tem oito pontos de vantagem para a Ponte Preta, que abre a faixa do descenso à Série B.
Para o duelo deste domingo na Bahia, Tite não terá nenhum jogador suspenso e ainda contará com os retornos de Fábio Santos e Romarinho. O lateral-esquerdo não enfrentou o Santos, no último domingo, em Araraquara (SP), porque estava com dores no púbis. A expectativa é que até o fim de semana o jogador esteja recuperado. Já o atacante volta após cumprir suspensão automática.
O treinador do Corinthians também espera que o meia Renato Augusto aguente jogar mais do que os 64 minutos em que esteve em campo diante do Santos. O jogador passou por uma artroscopia no joelho direito em agosto e ainda não está 100% fisicamente. Considerado peça fundamental no esquema de Tite, ele pode atuar como volante, meia ou atacante. "O Renato em condições é titular não só no Corinthians, como na seleção brasileira", disse.
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Após o empate com o Santos, questionado sobre a situação de Alexandre Pato, que perdeu posição no time titular e só entrou no segundo tempo, Tite ressaltou que toda a equipe, e não apenas o atacante, precisa evoluir. "Vamos recuperar. Vamos trabalhar, buscar sua (de Pato) melhor condição ali na frente para tentar traduzir em gols. Ele vai trabalhar e absorver as críticas. Independente de Pato temos que melhorar", cobrou o treinador.
Tite ainda mostrou entender as críticas da torcida, irritada após mais um tropeço. "Todo torcedor tem um amor pelo clube. A gente tem que vestir a camisa não só pelo dinheiro, mas estar integrado no espírito de equipe. Quando não vem ele (torcedor) vai se manifestar".
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