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O Corinthians só pretende renovar o contrato de Emerson se o jogador aceitar uma redução de salário significativa. A ideia é oferecer no máximo R$ 250 mil, metade do que o atacante recebe.
O vínculo do jogador termina em 31 de julho. O tempo de um novo contrato ainda não foi discutido e já gera divergências dentro do clube. Ele tem 36 anos e há dirigentes que acreditam que o Corinthians não deve propor um novo vínculo ao atleta.
Essa rejeição dentro do clube aumentou por causa do cartão vermelho que Emerson recebeu na partida contra o São Paulo, pela Copa Libertadores. A expulsão rendeu a ele um gancho de dois jogos, o que o tirou das partidas das oitavas de final contra o Guaraní, do Paraguai.
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Os que defendem a permanência do jogador, desde que com salário mais baixo, avaliam que o atacante ainda pode ser útil no Campeonato Brasileiro. Como argumento, citam as convocações de Malcom para a seleção Sub-20 e de Paolo Guerrero para a seleção peruana. Tite teria poucas opções para o setor. Vagner Love ainda não emplacou.
Emerson voltou ao time na partida contra a Chapecoense, no sábado, em Araraquara. Ele se esquivou das perguntas sobre redução de salário, mas afirmou que gostaria de continuar do clube. "Isso é com o clube, diretoria e empresário. Tenho carinho e respeito ao clube e acho que é recíproco. Acho que pode ter um final bacana para todo o mundo", disse o atacante.
A possível saída do jogador se enquadraria na política de corte de gastos do clube. Fora da Libertadores e vivendo uma crise financeira, o Corinthians precisa economizar.
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O superintendente de futebol, o ex-presidente Andrés Sanchez, afirmou que o clube fez, nos últimos anos, renovações de contrato com valores que hoje estão acima do mercado. "Estamos replanejando tudo, e o que a comissão técnica achar que não é imprescindível, nós vamos abrir mão", disse Andrés nesta segunda-feira ao programa Seleção SporTV.