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A força do Corinthians em casa, importante na maior parte de suas conquistas nos últimos anos, não vem sendo exibida no Campeonato Brasileiro. Em cinco jogos no Pacaembu, a equipe só venceu uma vez e marcou apenas dois gols, com um aproveitamento de pontos de 40%.
Brigar pelo título e até mesmo por uma vaga na próxima Copa Libertadores passa obrigatoriamente por resolver o problema. Há uma oportunidade para que se comece a melhorar o índice na próxima quarta-feira, em confronto com o Grêmio, e a solução pode estar em um melhor início de jogo.
“Faz tempo que a gente não consegue sair na frente nos jogos do Brasileiro. Quando sai na frente, a gente dificilmente não ganha”, afirmou Paulo André, obviamente insatisfeito com o posto na tabela ocupado pelo atual campeão mundial, a 11ª colocação.
Para o zagueiro, no entanto, a diferença não é tão grande entre o Timão atual e o de 2011. No caminho para o pentacampeonato brasileiro, o Alvinegro ganhou nove vezes e empatou uma nas dez rodadas iniciais da competição. Assim, foi possível administrar os momentos difíceis que viriam.
“Foi uma arrancada boa, que nos deu certa tranquilidade, mas a maioria dos jogos foi vencida por 1 a 0. Foram jogos sofridos, lutados. Salvo as características diferentes de um ou outro jogador, a estratégia nossa hoje é parecida. O que a gente não tem conseguido é sair na frente. A gente saía e não tomava gol de jeito nenhum”, comentou Paulo André.
O problema é que tem sido difícil abrir o placar, especialmente diante das retrancas enfrentadas no Pacaembu. O próximo adversário não tem características defensivas, mas a expectativa é de mais um rival fechado no Paulo Machado de Carvalho contra o Corinthians.
“Pelo estilo de jogo do Grêmio, acredito que deva vir jogar de igual para igual. A gente gosta desse tipo de confronto, costuma se dar bem quando o confronto é de igual para igual”, disse Paulo André, antes de mudar de ideia. “Não sei, acho difícil. Pelo respeito que os times têm pela gente e por estarem vendo que as retrancas têm funcionado, devem vir mais fechados mesmo. Temos de achar mecanismos para superar isso.”
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