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O Corinthians voltará a jogar uma partida em Itaquera após as eliminações diante do Guaraní, na Copa Libertadores da América, e do Palmeiras, no Campeonato Paulista. E será justamente contra o grande rival que o time de Tite medirá forças novamente às 16 horas (de Brasília) deste domingo, em um clássico crucial para a estabilidade das duas equipes.
Embora tenha alcançado a ponta da tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, com os mesmos 7 pontos ganhos por Sport e Goiás, o Corinthians atravessa um período de desconfiança com as saídas dos ídolos Paolo Guerrero e Emerson Sheik. A crise financeira também prejudica a busca de reposições para o restante da temporada.
Já o Palmeiras, mesmo com as finanças em dia, ainda não venceu na competição nacional. Somou 2 pontos, resultado dos empates com o Joinville (sem a presença de torcida) e com os reservas do Atlético-MG. Na última rodada, perdeu para o Goiás, o que deixou o técnico Oswaldo de Oliveira sob contestação. A situação piorou com a igualdade sem gols com o modesto ASA, no Palestra Itália, pela Copa do Brasil.
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“Não existe esse negócio de um lado estar mais pressionado do que o outro. Jogando em time grande, você é pressionado o tempo todo”, sorriu o experiente zagueiro Edu Dracena, confiando na reação do Corinthians. “O futebol é muito dinâmico. Por isso, você não pode nunca abaixar a cabeça, desanimar. Vamos acreditar no nosso trabalho para colher os frutos dos treinos nos jogos. Nada melhor do que vencer um rival em casa para seguir essa caminhada em busca do título.”
“Clássico é sempre um jogo mais tenso, tem uma temperatura maior. Qualquer erro pode ser fatal, e a falta de entusiasmo também. Qualquer fator pode desequilibrar”, avisou Oswaldo de Oliveira, negando qualquer ânimo por voltar ao estádio onde viveu o seu melhor momento no ano. “Principalmente os jogadores que se saíram bem trazem essa lembrança boa, mas sou mais cético. Só vejo a frieza de um novo jogo isolado, com outros ingredientes e por outra competição.”
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No Corinthians, o problema de Tite já começa na formação da equipe titular. Agora sem Guerrero, que foi dispensado para não enfrentar a ira de torcedores em Itaquera, o técnico apostou no antes desprestigiado paraguaio Ángel Romero no comando do seu ataque. A novidade na armação deverá ser o meia Renato Augusto, recuperado de trauma na perna esquerda. Livre de amigdalite, o lateral direito Fagner também estará em campo.
No Palmeiras, a única dúvida está exatamente no setor que menos tem rendido. O time não vence nem faz gol há três jogos, e Oswaldo de Oliveira definirá entre os atacantes Kelvin, Cristaldo e Leandro Pereira a vaga que resta entre os titulares. Da escalação que iniciou o 0 a 0 diante do ASA, Zé Roberto aparecerá no meio-campo e Rafael Marques voltará após ficar fora de dois jogos por forte gripe.