Esportes
O combinado entre os jogadores e o clube era de que os direitos de imagem atrasados de parte do elenco deveria ser colocado em dia antes das tratativas individuais
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O prazo dado pelos empresários de Paolo Guerrero se encerra nesta quinta-feira, e o Corinthians perde prioridade nas negociações. Ainda assim o clube não demonstra publicamente a preocupação com o contrato do peruano. O ideal teria sido resolver a situação nesta semana, mas o diretor de futebol, Sergio Janikian, trata de estipular um novo prazo.
“Entre o fim dessa semana e semana que vem esperamos acabar com as dívidas e negociar mais diretamente os contratos”, garante o dirigente ao canal Sportv, referindo-se tanto a Guerrero quanto a Emerson Sheik, cujo vínculo também termina em 31 de julho.
O combinado entre os jogadores e o clube era de que os direitos de imagem atrasados de parte do elenco deveria ser colocado em dia antes das tratativas individuais. Desta forma o Corinthians precisa desembolsar quantia que poderia chegar a R$ 10 milhões. Como não tem esse dinheiro disponível, estuda fazer empréstimo para fazer o pagamento, e este processo atrasa a negociação com a dupla de atacantes.
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“Estamos com uma política de colocar os vencimentos em dia para depois renegociar os contratos tanto do Guerrero quanto do Sheik. Até maio liquidamos todas as pendências que temos”, confirma Janikian, que mesmo admitindo atraso discursa para manter o elenco em pé de igualdade.
“Temos compromisso com o grupo. Não tem motivo de negociar a situação de um único atleta e deixar outros seis ou sete pendurados no cavalete. Todos os jogadores são importantes para o Corinthians, fazem parte do mesmo grupo, então temos que tratar todos eles da mesma maneira”, garante o diretor de futebol.