Esportes

Contra o Chile, Brasil inicia caminhada rumo à Copa do Mundo de 2018

Dunga pretende que o Brasil, hoje, seja uma equipe compacta, que vai procurar tirar os espaços do adversário e atacar em velocidade

Publicado em 08/10/2015 às 11:54

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Sem Neymar, sua principal estrela e a rigor seu único craque, e sob desconfiança da torcida depois de fracassos recentes tanto no Mundial como na Copa América, a seleção brasileira dá início hoje à longa caminhada para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia. E o primeiro desafio já será muito duro: o adversário é o Chile, atual campeão continental, às 20h30 (de Brasília), no estádio Nacional de Santiago, que deverá ter todos os 46.500 lugares tomados.

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Preocupação, ansiedade, mas também uma boa dose de otimismo marcaram a preparação do Brasil para a estreia. O técnico Dunga optou por montar um grupo experiente para esta largada - aproveitou cortes que foi forçado a fazer para convocar jogadores mais rodados - e garantiu que o time, mesmo com a pressão esperada por parte do Chile, não vai limitar-se a se defender. “O futebol moderno mostra que só se defender não dá certo, com a qualidade que têm os atacantes, com os contra-ataques rápidos... Tem de atacar o adversário também”, disse Dunga. “Se ficar só se defendendo, uma hora o adversário te acerta”, completou, comparando o futebol ao boxe.

O treinador tenta encarar com naturalidade a desconfiança geral com o time (Foto: DIvulgação)

Dunga pretende que o Brasil, hoje, seja uma equipe compacta, que vai procurar tirar os espaços do adversário e atacar em velocidade. Ele assumiu a seleção logo depois da Copa do Mundo e até aqui a dirigiu em 16 partidas - 14 vitórias, 1 empate e 1 derrota. Mas foi mal na Copa América e estreia nas Eliminatórias com uma escalação bastante semelhante à que, nas mãos de Felipão, fracassou no Mundial.

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Do time que Dunga deverá mandar a campo, apenas o goleiro Jefferson, o zagueiro Miranda, o lateral-esquerdo Filipe Luís e o atacante Douglas Costa não jogaram na Copa do Mundo (Jefferson foi reserva). Todos os outros atuaram, a maioria deles como titular. E Neymar só não joga nesta quinta-feira por estar suspenso.

O treinador tenta encarar com naturalidade a desconfiança geral com o time e com seu próprio trabalho. Mas sabe que só existe uma maneira de mudar o quadro e conseguir credibilidade: “Só com vitórias, só ganhando. Sempre foi assim, com todos os treinadores, todas as seleções”, afirmou. No entanto, pediu paciência e apoio da torcida. “O jogador precisa de apoio, carinho, principalmente no momento que o jogo não estiver encaixando. Peço ao torcedor que entenda e tenha paciência para empurrar o time”.

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