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Após passar pela Universidad Católica em um grande jogo, na semana passada, o São Paulo retoma sua trilha pelo bicampeonato da Copa Sul-americana. Às 21h50 (de Brasília) desta quarta-feira, a equipe recebe o Atlético Nacional, em duelo que abre as quartas de final do torneio.
Ausente na vitória por 4 a 3 sobre os chilenos - e também em outras cinco partidas - por conta de contratura na coxa esquerda, Luis Fabiano será no Morumbi a grande novidade do time de Muricy Ramalho. O treinador escondeu o restante da escalação, mas dificilmente sacará Aloísio, autor de seis gols nos últimos três compromissos.
Se há dúvida sobre quem sai do sistema ofensivo, o substituto de Paulo Henrique Ganso, expulso na fase anterior, é Jadson. O camisa 10 perdeu espaço com o novo treinador, mas terá uma nova chance de mostrar trabalho em função da suspensão de um dos jogadores que mais têm chamado atenção sob comando de Muricy.
"Eu estava muito acostumado a jogar com o Jadson. Depois, com o Ganso. Eles são parecidos, têm o útimo passe. O Ganso está vivendo grande fase, mas a gente confia muito no Jadson, que é um belíssimo jogador e tem condições de deixar a gente na cara do gol também", destaca Luis Fabiano, único confirmado de antemão.
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Outra baixa, além de Ganso, é Rafael Toloi. O zagueiro foi vetado devido a dores no tornozelo direito. Sua ausência, no entanto, é compensada pelo retorno de Antônio Carlos, o qual, assim como Luis Fabiano, não atua desde o começo do mês, no triunfo sobre o Vitória, quando ambos fizeram gol.
O Nacional - que, diferentemente do São Paulo, estreou na primeira fase, já tendo eliminado Guaraní (Paraguai), Inti Gas (Peru) e Bahia -, espera dificuldades na capital paulista. No domingo, o técnico Juan Carlos Osorio analisou presencialmente a vitória são-paulina sobre o Internacional, pelo Campeonato Brasileiro, porém já havia ficado surpreso com o jogo anterior, pela Sul-americana.
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"Contra a Católica, eles tiveram muitos poblemas defensivos, sofreram três gols. Mas chegaram cinco vezes ao ataque e fizeram quatro. É um clube de história, grande, e que está vivendo um momento muito especial", opinou, ciente de que o risco de rebaixamento na competição nacional já não assusta mais os comandados de Muricy como antes.