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Modesto Roma Jr sofreu um duro revés em reunião com o Comitê Gestor do clube na manhã desta sexta-feira. O presidente, ao lado do vice, César Conforti, marcou o encontro para comunicar ao grupo o acerto com o técnico Oswaldo de Oliveira. Porém, viu os outros membros se revoltarem com a atitude do presidente de alinhavar tudo sem consultar o Comitê anteriormente. Com isso, ficou descartado o retorno de Oswaldo de Oliveira ao comando do Santos, já que o estatuto santista prevê que nenhum treinador pode ser contratado sem a aprovação do CG.
Marcelo Fernandes, portanto, segue a frente da equipe, que no próximo dia 20 encara o Corinthians, na Vila Belmiro. No entanto, Fernandes ficará apenas como ‘tampão’. O Santos continua buscando um novo nome no mercado para dirigir o elenco e agora e deve abrir novas negociações nos próximos dias. Guto Ferreira, Vagner Mancini e Dorival Jr são fortes candidatos neste novo cenário.
Não fosse o veto do Comitê Gestor, Oswaldo de Oliveira assumiria o Santos já nesta segunda-feira, com possibilidade de ser confirmado ainda nesta sexta. Dagoberto Santos, superintendente do Peixe, se reuniu com o treinador de 64 anos no Rio de Janeiro e acertou salários de R$ 250 mil mensais, além de um acréscimo de R$ 100 mil a mais para abatimento da dívida de quase R$ 2 milhões que o clube tem com o treinador devido a salários atrasados referentes a sua passagem pelo alvinegro praiano, em 2014.
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Campeão Paulista, Marcelo Fernandes está chateado com sua ‘queda’ logo na primeira crise – são seis jogos seguidos sem vitória - , mas prometia receber Oswaldo de Oliveira de brações abertos, já que é um amigo pessoal e também por respeito ao currículo do experiente treinador. Porém, caso receba alguma proposta satisfatória para seguir a carreira de técnico em outra equipe, Marcelo Fernandes pode se desligar definitivamente do Santos, onde tem cargo de auxiliar na comissão permanente e recebe R$ 25 mil por mês. A chegada de um treinador com currículo mediano e de pouca expressão, no entanto, pode selar sua saída por uma questão de ‘desconforto pessoal’.