Esportes
Desta vez, Pato procurou tecer elogios ao técnico Tite a pedir diretamente mais chances na equipe, como já fez em outras oportunidades
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Já virou piada o uso repetido por Alexandre Pato de construções como “estou feliz” e “estou muito tranquilo”. Lembrado sobre isso no início da entrevista que concedeu nesta segunda-feira no CT do Parque Ecológico, o atacante se controlou para evitar os bordões --- obtendo sucesso parcial --- e procurou dissociar a tranquilidade de que tanto fala de acomodação com a reserva no Corinthians.
Desta vez, Pato procurou tecer elogios ao técnico Tite a pedir diretamente mais chances na equipe, como já fez em outras oportunidades. Seu argumento, que ignora o trabalho de pivô e sem a bola feito pelo eficiente titular Paolo Guerrero, é o da média de gols por tempo dentro de campo.
“Nos minutos que joguei até agora, tenho feito coisas que me deixam muito feliz. Faço o meu máximo nos minutos que jogo. Se são 90 minutos, tento mostrar o meu trabalho. Se é menos, também. Mas cada escolha é feita pelo professor Tite, todos querem jogar. Só tento aproveitar quando estou atuando”, comentou.
O paranaense tem 12 gols em 35 partidas pelo Alvinegro, tendo disputado o confronto inteiro em cinco ocasiões. Guerrero também vestiu preto e branco 35 vezes na temporada, com 14 bolas na rede, mas quase sempre foi um dos 11 titulares escolhidos pelo chefe.
Pode ser menos do que Pato gostaria, mas o tempo em campo é motivo para comemoração. Ele repetiu algo que já vem sendo dito pelo treinador e pelos dirigentes do Corinthians, a satisfação por mais de sete meses de clube sem nenhuma contusão mais séria.
“Faz seis meses que estou bem, com uma sequência muito maior do que tive no ano passado. Tive um período no Milan em que treinava bem e me machucava no jogo. Fui perdendo a confiança, sim, é normal. Mas hoje não sinto nada, eu me sinto muito forte, não sinto medo de nada. Se tiver que algo mais, correr depois do treino, depois do jogo, tudo bem, estou muito bem”, afirmou.
No triunfo por 2 a 0 sobre o Vitória, no último domingo, o camisa 7 atuou até os 32 minutos do segundo tempo mostrando bastante disposição, um sinal animador. “Até comentei com o Bruno (Mazziotti, fisioterapeuta) que dei muitos piques. Estou 100% bem, posso falar que passou a parte do medo, posso jogar sem pensar em mais nada: só em jogar e fazer gols. Posso dizer que estou tranquilo”, sorriu.
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