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A derrota por 3 a 0 para o Criciúma no domingo doeu e vai servir de lição para o time do Santos. A equipe vinha de quatro vitórias seguidas, mas percebeu que precisa se manter focada para não desperdiçar todo o trabalho feito até aqui, já que o Tigre é apenas o 18º no Campeonato Brasileiro e está na zona de rebaixamento.
E o foco agora é outro, talvez mais importante. Depois de vencer por 3 a 2 em pleno Maracanã, o Peixe recebe o Botafogo no Pacaembu, às 21h30 desta quinta-feira, para, quem sabe, se garantir nas semifinais da Copa do Brasil, competição que pode render o único título do Alvinegro praiano este ano, além da vaga na próxima Libertadores da América.
Para isso, Enderson Moreira terá de quebrar a cabeça. Apesar da boa vantagem, o time não contará com Robinho, expulso no primeiro duelo, e também deve perder Alison e Mena, que estão com as seleções olímpica do Brasil e principal do Chile, respectivamente.
“A gente não sabe, mas há expectativa de que o Alison e o Mena possam retornar. É difícil, a gente não para, com um jogo atrás do outro e sem tempo, mas vamos buscando alternativas”, disse o treinador, que provavelmente ainda não terá Thiago Ribeiro e Aranha até quinta.
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O atacante sofre com um edema na coxa esquerda, enquanto o goleiro tem uma lesão no músculo adutor da coxa esquerda. “Vamos observar o Thiago e o Aranha, pois nós temos algum tempo para definir se esses atletas podem participar”, explicou o treinador.
Aliás, Enderson Moreira aproveitou para criticar mais uma vez o calendário brasileiro, único no mundo que não para seus campeonatos durante amistosos da Seleção em datas Fifa.
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“Eu acho que, nesse sentido, algumas equipes que não têm jogadores selecionáveis, não têm condições de investir tanto, evidente que têm alguma vantagem, porque não têm jogadores convocados. Nós temos jogadores na Seleção sub-21, na principal e na chilena”, reclamou Enderson, estendendo ainda para a desigualdade no tempo de recuperação entre os times que disputam o Brasileirão.
“Quando (o time) começa a pegar o ritmo, a gente tem que alterar a equipe, modificar. E se eu vou enfrentar o Criciúma no domingo, as duas equipes têm que jogar na quarta ou na quinta. Por que tem que ter essa vantagem? O futebol precisa ser pensado melhor”, finalizou.
Após a partida de quinta-feira, contra o Alvinegro carioca, pela Copa do Brasil, o Santos já terá a dura missão de fazer o clássico contra o Palmeiras, no mesmo Pacaembu, no domingo, pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. Cicinho, que levou o terceiro cartão amarelo contra o Criciúma, está suspenso e deve ser substituído por Vitor Ferraz diante do Verdão.
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