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Após dez anos na Alemanha, Guerrero gostou de encontrar “muita gente com sorriso no rosto” em São Paulo. A simpatia cresceu após o desempenho do peruano no Japão, mas ele não está satisfeito com os gols decisivos no Mundial e jura estar motivado por novas conquistas.
“Foi um título importante na minha carreira, importante para o Corinthians e uma satisfação no Peru. Mas minha carreira não acabou, há coisas pendentes. Tenho de seguir lutando, ainda tenho muitos objetivos”, afirmou o centroavante de 29 anos, que saiu cedo de seu país e só agora vai disputar a Copa Libertadores pela primeira vez.
Alcançando as metas traçadas, o atleta espera um dia ser considerado ídolo do Timão. Por enquanto, apesar do nome marcado na história do clube com a bola na rede de Petr Cech e dos cortes de cabelo em sua homenagem, ele se vê como “um jogador mais”.
“Tento fazer o melhor para o Corinthians, matar pelo Corinthians. Isso, para mim, já é muito. Sei que foi um título importante, mas não me sinto ídolo. Tenho de seguir fazendo gols, dando satisfação à torcida. Quando acabar minha carreira, quem sabe eu não possa ser um ídolo do Corinthians?”, comentou.
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De fato, ainda que intensa, a relação de Guerrero com o clube do Parque São Jorge ainda é curta. Foram só seis meses dos três anos do contrato, e, por enquanto, atacante e diretoria não veem o menor motivo para cogitar uma separação.
O peruano, após um período infeliz na Alemanha, está alegre no Brasil. Ajudou o gol contra o Chelsea, considerado por ele o mais importante da carreira, mas a própria vida na capital paulista enche de sorrisos o simpático jogador. Só há um problema.
“Do trânsito eu não gosto. Moro longe (Alphaville). Às vezes, demoro duas horas para chegar aqui. Mas eu gosto de todo o resto: o clima, o sol, a música, a comida. Gosto do humor, a mentalidade sul-americana é diferente. Tem muita gente agradável, eu me sinto em casa".
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