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Com gols de falta, Ponte e Lanús empatam na primeira partida da final

As equipes voltam a se enfrentar por uma vitória simples na próxima semana, em La Fortaleza, como é chamado o Estádio Ciudad de Lanús

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 05/12/2013 às 00:27

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Na primeira partida da decisão da Copa Sul-Americana, na noite desta quarta-feira, nenhum time em vantagem. Com um gol de falta para cada lado, Ponte Preta e Lanús empataram em 1 a 1 no Pacaembu e aumentaram ainda mais a importância do jogo de volta da próxima quarta-feira, na Argentina.

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O gol do Lanús foi marcado pelo zagueiro Goltz, aos 12 minutos da etapa final, em bela cobrança da intermediária. Fellipe Bastos devolveu na mesma moeda e empatou aos 33.

As equipes voltam a se enfrentar por uma vitória simples na próxima semana, em La Fortaleza, como é chamado o Estádio Ciudad de Lanús. Novo empate leva a decisão para a prorrogação, já que o gol fora não é critério de desempate na decisão.

Antes, porém, o Lanús volta o foco para o Campeonato Argentino. Vice-líder do nacional, a equipe encara no domingo o quarto colocado Newell's Old Boys, que também tem chances de título. Para ficar com a taça, o finalista da Sul-Americana precisa vencer e torcer por tropeço do líder San Lorenzo, que visita o Vélez Sarsfield, terceiro colocado e outro que tem chances de sagrar-se campeão.

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Já a Ponte Preta cumpre tabela no Campeonato Brasileiro, já que teve o rebaixamento à Série B sacramentado antes mesmo de entrar em campo na penúltima rodada do nacional. Sem pretensões, a Macaca irá enviar seu time reserva para encarar o Internacional, também no domingo, no Estádio Centenário.

Felipe Bastos comemora gol marcado de falta (Foto: Mauro Horita/Agif)

O jogo

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Empurrada por sua torcida, que cantou incansavelmente e escreveu a sigla AAPP em mosaico na entrada do time em campo, a Ponte Preta começou a partida em busca do primeiro gol. Apesar de tocar bem a bola e chegar em velocidade, a Macaca pouco finalizou e foi obrigada a arriscar chutes de longa distância, sem eficiência.

Do outro lado, o Lanús apostava nos lançamentos longos para Santiago Silva disputar pelo alto, sem efeito. Aos poucos, porém, a equipe argentina se encontrou na partida e passou a marcar a saída de bola da Ponte, impedindo que ela seguisse imprimindo seu ritmo.

O domínio aparente do Lanúns, no entanto, fez com que a Macaca passasse a atuar do jeito que gosta: no contra-ataque, aproveitando os erros do adversário. Em um vacilo de González, Fellipe Bastos partiu em velocidade e optou pela jogada individual. Na hora de chutar com a canhota, porém, o meia preferiu a força ao jeito e mandou em cima do goleiro Marchesin.

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O lance animou a Ponte, que voltou a levar perigo nos minutos seguintes. Primeiro, Elias chutou da entrada da área e a bola saiu à esquerda do gol. Depois, Cesar arriscou-se no ataque mais um contra-golpe puxado por Rildo, mas bateu em cima de Marchesin.

A partir daí, o Lanús ajustou sua marcação e voltou a ter a posse de bola no campo de ataque. Após ter finalizações travadas pela defesa alvinegra em duas oportunidades, o time argentino teve a sua melhor oportunidade em contra-ataque no minuto final da primeira etapa.

Após receber livre na esquerda, Pereyra passou pela marcação e tocou para o meio. Livre na segunda trave, Santiago Silva bateu com o lado de fora do pé e chutou à direita do gol vazio. A torcida da Ponte, que já havia se calado esperando a comemoração argentina, respirou aliviada.

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O segundo tempo começou movimentado. Aos sete, mais um contra-ataque da Ponte terminou em forte chute de Elias defendido por Marchesin. Na sobra, Leonardo errou o domínio, mesmo não tendo notado que o bandeira assinalava posição irregular no lance.

Se o gol teimou em não sair em lances de bola rolando, o Lanús aproveitou uma falta desnecessária na intermediária para abrir o placar aos 12 minutos. Com a categoria de um meia, o zagueiro Goltz cobrou sem chances de defesa para o goleiro Roberto, que ia para o outro lado.

O gol abalou a Ponte, que teve como principal chance nos minutos seguintes uma bola chutada para trás por Pereyra que quase entrou no ângulo do próprio gol. Cinco minutos após o gol, Goltz cabeceou forte e obrigou Roberto a fazer grande defesa.

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Apática, a Ponte errou muitos passes e pouco criou após sair em desvantagem, diminuindo a animação dos pouco mais de 28 mil torcedores nas arquibancadas do Pacaembu. Satisfeito com o resultado, o Lanús recuou e passou a parar o jogo com faltas.

Em uma delas, ignorada pelo árbitro e marcada pelo assistente, Fellipe Bastos deu o troco na mesma moeda e empatou o jogo em cobrança sem chances para Marchesin. Festa do meia e da torcida alvinegra, que demonstrava nervosismo nas arquibancadas.

O gol animou a Macaca, que ainda tinha dez minutos para buscar a virada. Aos 40, o mesmo Fellipe Bastos mostrou estar com o pé calibrado e cobrou nova falta no travessão. No rebote, Leonardo tentou chapéu e perdeu boa oportunidade.

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Este foi o último bom lance da partida. Nos minutos finais, ambos os times mostraram receio em arriscar e deixar espaços para o contra-ataque e o jogo ficou truncado no meio-campo. No apito final, mistura de frustração e alívio da torcida da Ponte, que mantém as esperanças em enfim comemorar o primeiro título de expressão nos 113 anos da equipe.

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