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Um mês e meio foi suficiente para o São Paulo mudar de cara. Irregular nas primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro, tudo indica que a equipe comandada por Muricy Ramalho seja bastante consistente contra o Bahia, a partir das 22 horas (de Brasília) desta quarta-feira. Além da estreia de Alan Kardec, o Tricolor ainda conta com Osvaldo e Ademílson no ataque e promete tomar a atitude no duelo a ser disputado na Arena Fonte Nova.
Entre a consistência de Denílson no meio-campo e a ofensividade de Osvaldo pela esquerda, Muricy escolheu a segunda opção. O técnico praticamente confirmou a escalação em treino tático desta terça-feira, no qual insistiu em enfiadas de bola pelas pontas e atenção no jogo aéreo. Mesmo com amigdalite, Ademílson muito provavelmente desbanca Alexandre Pato para ser a novidade do setor ofensivo. Os recém-contratados Rafael Tolói e Kaká são desfalques por ainda não estarem em plenas condições físicas, assim como Luís Fabiano.
A ausência de Fabuloso faz Ademílson e Osvaldo terem missão de alimentar Alan Kardec, que volta a jogar após quase três meses parado. O camisa 14 veste a camisa tricolor pela primeira vez em um compromisso oficial e espera dificuldades, por isso faz mistério sobre as instruções recebidas. “É um jogo dificílimo. Sabemos que o adversário requer respeito. O professor (Muricy) tem conversado algumas coisas, algumas eu nem posso falar aqui para não dar armas ao adversário”, brinca.
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Se Kardec mostra cuidado para não revelar estratégias, o mesmo faz o Bahia: o técnico Marquinhos Santos fez mistério no treino que decidiu a escalação que vai a campo nesta quarta-feira. Ele deve manter a formação tática com três atacantes, com Rhayner e Maxi Biancucchi confirmados no setor. Como Marcos Aurélio tem desconforto muscular, a tendência é que a terceira vaga seja de Branquinho.
As quatro derrotas seguidas antes da Copa do Mundo deixaram o Tricolor de Aço na 15ª colocação do Campeonato Brasileiro, com oito pontos. Além da proximidade com a zona de rebaixamento, o torcedor ainda amargou a saída de Anderson Talisca, um dos destaques da equipe no primeiro semestre. Apesar da transferência do atacante titular, Douglas Pires garante que o Bahia tem peças de reposição à altura.
“Não vejo como motivo de desespero a saída do Talisca. E também vejo que todos os jogadores que estavam no departamento médico voltaram. O Diego estava com o ombro machucado, Rafael Galhardo, Rhayner... Acredito que o retorno dos jogadores do departamento médico foi mais importante do que a saída do Talisca”, analisa o goleiro.
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