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A invencibilidade do Santos na Vila Belmiro na temporada e o retrospecto imaculado de Robinho contra o Corinthians não resistiram ao duro clássico de domingo. Na tensa partida no litoral, a equipe do Parque São Jorge jogou a mais o segundo tempo e triunfou por 1 a 0, com um gol de cabeça de Gil aos 38 minutos.
A boa (re)estreia de Robinho – apesar de um gol perdido na pequena área – havia acabado três minutos antes, com a substituição por Rildo. Com o camisa 7 no banco, os visitantes conseguiram o que buscavam em escanteio batido por Renato Augusto do lado esquerdo.
O triunfo do Corinthians teve muito a ver com o tenso no primeiro tempo – com direito a agressão de Petros no árbitro – que acabou com a justa expulsão de Alison. Com um a mais, os comandados de Mano Menezes levaram sustos até quebrar a marca do rival em seu estádio neste ano.
O resultado colocou o time paulistano na terceira colocação do Campeonato Brasileiro, com 27 pontos, agora a apenas três do líder Cruzeiro. Já a formação praiana, estacionada nos 20, caiu para mais perto do meio da tabela de classificação.
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Tensão no primeiro tempo
Foram bastante nervosos os 45 minutos iniciais do clássico. O Santos teve o controle das ações na maior parte do tempo, especialmente no início, mas as disputas mais duras e as discussões foram mais marcantes, o que deu muito trabalho para o árbitro Raphael Claus, insistentemente questionado – e até agredido.
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Como era de se esperar na Vila, os donos da casa começaram de maneira mais agressiva. Logo de cara, o aperto de Leandro Damião fez Cássio chutar em cima do atacante e ver a bola sair por cima. Pouco depois, foi Arouca que ficou com sobra na entrada da área e bateu com perigo.
A equipe praiana tinha boa articulação de Lucas Lima, alternando jogadas pela direita com Thiago Ribeiro e pela esquerda com Robinho. Já o Corinthians só levou perigo em falta batida por Fábio Santos, com cabeceio de Cleber. Guerrero dividiu com Aranha, sem conseguir aproveitar o rebote.
Aos 19 minutos, ocorreu o retrato das dificuldades de Claus, que trombou com Elias e armou contra-ataque perigoso para o Santos – Ribeiro chutaria por cima após dividida entre Damião e Cássio. Petros, indignado com o contragolpe iniciado pelo árbitro, deu-lhe um tranco pelas costas.
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Os comandados de Oswaldo de Oliveira seguiram com o domínio das ações até os 30, criando sua melhor chance em jogada de Arouca pela ponta direita. Thiago Ribeiro recebeu a dois passos da pequena área e bateu por cima. Na sequência, Robinho encarou Guilherme Andrade e bateu de pé esquerdo, não errando por muito.
Os visitantes conseguiram encaixar melhor a marcação na parte final do primeiro tempo, conseguindo ficar um pouco com a bola na nervosa disputa, que já tinha três cartões para cada lado. Já nos acréscimos, Elias puxou contra-ataque e foi parado por Alison, que recebeu o segundo amarelo, foi expulso e deixou o campo chorando.
Definição no final
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Apesar da perda de seu cabeça de área, Oswaldo não mexeu no Santos no intervalo. E, mesmo com um a menos, a equipe esteve muito perto de abrir o placar aos sete minutos, quando Guilherme Andrade se atrapalhou e ofereceu a bola a Robinho, que bateu da entrada da pequena área, de esquerda, cruzado. Mandou para fora.
Pouco depois, o sistema defensivo praiano foi reforçado com a entrada do volante Alan Santos no lugar do centroavante Leandro Damião. Mano, por sua vez, trocou o assustado Guilherme Andrade e trocou o marcador Petros pelo mais criativo Renato Augusto.
Embora sofresse contra-ataques perigosos, o Corinthians foi se estabelecendo no ataque. Renato Augusto entrou bem, trabalhando os lances com Guerrero, porém Lucas Lima e Alan Santos tiveram oportunidades em batidas da entrada da área do outro lado do campo.
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Mano tentou a cartada dos 20 minutos finais com Romarinho na vaga de Jadson, e Oswaldo trocou o cansado Thiago Ribeiro por Rildo. A dez minutos do final, Robinho deixou o campo aplaudido – com uma boa atuação, gol perdido na pequena área à parte –, substituído por Geuvânio.
O Corinthians teve uma grande chance aos 31, em jogada na qual Ferrugem entortou Alan Santos antes de rolar para Elias na área. Aranha foi buscar no canto esquerdo, no alto, o chute do volante. De qualquer maneira, a entrada do lateral direito de cabelo vermelho se mostraria decisiva.
Ferrugem tentou dois chutes de longe, obrigando defesa difícil de Aranha no segundo. Na batida do escanteio, feita por Renato Augusto aos 38, Gil subiu muito no primeiro pau. Aranha tocou na bola, mas não impediu o gol, e o Santos não teve força para buscar o empate nos minutos derradeiros.
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