Esportes
Se a moeda se mantiver no atual patamar, a Nike terá de desembolsar ao clube cerca de R$ 30 milhões a mais em um ano pelo contrato de fornecimento de material esportivo
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Enquanto a alta do dólar preocupa diversos setores da sociedade, o Corinthians está comemorando as variações cambiais.
Se a moeda se mantiver no atual patamar, a Nike terá de desembolsar ao clube cerca de R$ 30 milhões a mais em um ano pelo contrato de fornecimento de material esportivo.
O valor é igual ao que a Caixa Econômica paga ao time por estampar seu nome no uniforme alvinegro.
"Na renovação do acordo, no ano passado, a gente conseguiu estabelecer que o valor era em dólares e mudava de acordo com o câmbio. Há também um ajuste em relação à inflação no Estados Unidos, de 5%", explicou Luiz Paulo Rosenberg, ex-vice-presidente do Corinthians, que tratou com a Nike na negociação.
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"O valor anual, quando a gente assinou, era de cerca de R$ 40 milhões. Agora, já está em R$ 68 milhões e ainda tem os 5%. Deve chegar bem perto de R$ 70 milhões", finalizou.
A atual diretoria confirmou a informação.
Relação conturbada
Nike e Corinthians vivem momento bastante conturbado. A loja na Arena, que ainda não foi inaugurada, é um dos pontos de atrito entre a empresa e o clube.
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O assunto já está nas mãos do número um da empresa americana no Brasil e pode acabar na Justiça, segundo apuração da reportagem.
A data máxima para se resolver amigavelmente o impasse é o dia 2 de novembro, próxima segunda.
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