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Cogitando adquirir cota do passe, Modesto quer solução sobre Leandro

Com 64% dos direitos pertencendo ao Verdão, que comprou essa cota do passe em janeiro por R$ 8 milhões, e contrato até o fim de 2017,Leandro segue em baixa no elenco alviverde

Publicado em 28/07/2015 às 11:27

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Na noite da última segunda, quando estava marcada uma reunião entre a diretoria santista e os representantes do atacante Leandro, o presidente Modesto Roma Jr., em uma entrevista, comentou sobre o atual momento do clube e a busca por reforços. Ao tratar sobre o atleta do Palmeiras, que viria sem custo ao Santos até dezembro, o mandatário cogitou a possibilidade de adquirir parte de seu passe após o empréstimo.

Com 64% dos direitos pertencendo ao Verdão, que comprou essa cota do passe em janeiro por R$ 8 milhões, e contrato até o fim de 2017,Leandro segue em baixa no elenco alviverde após um 2014 abaixo da média. Para contar com o reforço, o Santos só precisaria arcar com os salários do jogador – que parece ter aceitado até uma redução salarial para entrar em consenso.

“O caso do Leandro é um empréstimo até o fim do ano, é um caso pontual. Um dos aspectos que queremos conversar com Paulo Nobre é de termos uma fixação do passe no término do empréstimo. O Palmeiras não está pedindo nenhum valor, o custo seria apenas com o salário”, falou Modesto em entrevista à Rádio Bandeirantes, garantindo que tem boa relação com o mandatário alviverde mesmo após ‘perder’ Arouca e Aranha no início do ano.

Visando também 2016, presidente santista tenta fixação de parte do passe de Leandro (Foto: Divulgação/SFC)

Garantindo que as negociações com o filho de Abel Braga estão estagnadas, Modesto admite que busca mais reforços além do já apalavrado Leandro. Reincorporado ao elenco, Emerson Palmieri está garantido. O volante Sandro, que também foi sondado, é outro que deve permanecer no futebol estrangeiro, mas um jogador para a posição é objetivo da diretoria. “Embora o Paulo Ricardo e o Thiago Maia estejam bem na função, estamos em busca. Ao trazer mais reforços, estamos visando também 2016”, salientou.

Buscando reestruturar o clube financeiramente, dentro de seus limites, desde que iniciou seu mandato, há cerca de seis meses, Modesto encontrou investimento e tempo para dedicar atenções ao futebol feminino, que havia sido desativado pela diretoria anterior. Outra área de investimento foi a categoria sub-23, um amparo a mais para aqueles que encerram o ciclo na base e não estão plenamente preparados para irem ao profissional.

“A viabilização não é feita com facilidade, temos um orçamento que vem sendo reelaborado. O futebol feminino é viabilizado por patrocínios e futuramente pela Lotex, instituída pela medida provisória”, disse o presidente, que garante ter deixado cerca de R$ 1 milhão em patrocínio para a manutenção da categoria, em 2009.

Jogos no Pacaembu

Ao tratar sobre a possibilidade de o Santos mandar jogos no estádio do Pacaembu, Modesto Roma Jr. não demonstrou otimismo após algumas tentativas frustradas. Segundo o presidente, o calendário apertado, com três times em São Paulo, complica as ambições do clube da baixada. “Tentamos trazer o jogo do Vasco para cá, mas também tem jogo do Corinthians no dia e não daria certo. O que falaram para nós é que a PM não daria conta, não teria efetivo para dois eventos”, falou.

Ainda assim, o presidente exigiu a busca por uma solução. “Temos em São Paulo o Corinthians, o Palmeiras e o São Paulo. Mas também temos Portuguesa, Audax, Juventus… São Paulo é muito grande para ficar limitada a um evento. Temos que refletir, raciocinar, e ver como vamos resolver esse problema”, comentou.

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