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Muitos atletas brasileiros que subiram ao pódio nos Jogos Pan-Americanos de Toronto prestaram continência. Em nota enviada à imprensa na tarde desta terça-feira, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) classificou o gesto como sinal de patriotismo, sem qualquer conotação política.
Em 2009, ano em que os Jogos Mundiais Militares foram realizados no Brasil, as Forças Armadas iniciaram uma parceria com o COB para recrutar atletas. O programa, que já contava com a Marinha e o Exército, recebeu a adesão da Força Aérea recentemente. Os ministérios do Esporte e da Defesa participaram do projeto.
Os atletas participantes, após o devido treinamento, passam a integrar as Forças Armadas e são remunerados para participar de eventos esportivos, militares ou não. Para o COB, a iniciativa tem “indiscutível sucesso” e “números altamente positivos”. Em nota, a entidade disse aprovar a continência dos brasileiros em Toronto e negou que o gesto tenha conotação política.
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“O COB entende que a continência, além de regulamentar, quando prestada de forma espontânea e não obrigatória, é uma demonstração de patriotismo, sem qualquer conotação política, perfeitamente compatível com a emoção do atleta ao subir no pódio e se saber vencedor”, afirmou.
No comunicado, o COB citou o “Regulamento de Continências, Honras e Sinais de Respeito”. Em ocasiões solenes, o militar da ativa deve prestar continência à bandeira e hino nacional brasileiro e de países amigos, reza a norma. “É bom notar que esses atletas não são militares apenas quando estão fardados, mas sim, todo o tempo”, diz a nota.
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